Porto do Pireu: Lugar Antropológico, contatos estabelecidos e fluidez de fronteiras
Palavras-chave:
Lugar Antropológico, Fronteiras, Memória.Resumo
Consideramos que a partir dos contatos estabelecidos entre gregos e egípcios, o culto à divindade egípcia, Ísis, foi propagado através das mais diversas regiões. Com conexões marítimas intensificadas através do VII século AEC em diante, Grécia e Egito estabelecem um intercâmbio, seja de produtos, matérias-primas ou de demais elementos culturais e religiosos. Dessa forma partimos do princípio, que com base nas intensas relações comerciais estabelecidas através do Porto do Pireu, em Atenas, é possível inferir que a entrada do culto a Ísis na polis dos atenienses ocorreu entre o final do V séc. e início do IV séc. AEC. Além do mais, visualizamos essa região portuária como um espaço multicultural que nos possibilita através da aplicação de um campo de experimentação comparada diversas possibilidades de questionamentos, principalmente por ser, a comparação um gesto pertencente à essência da prática do ser humano.
ABSTRACT: From contacts established between Greeks and Egyptians, the cult of the Egyptian deity Isis, was spread through various regions. With enhanced maritime connections through the seventh century BCE onwards, Greece and Egypt establish an exchange, whether products, raw materials or other cultural and religious elements. Thus we assume that based on intensive trade relations established through the port of Piraeus in Athens, we can infer that the cult of the entrance to Isis in the polis of the Athenians occurred between the end of the fifth century and beginning of the fourth century BCE. Moreover, we see this port area as a multicultural space that enables us through the application of a field of experimentation compared several possibilities of questions, mainly because it is the comparison a gesture belonging to the essence of the practice of human beings.
KEYWORDS: Anthropological Place, Border, Memory.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(A) autor(a), para fins de submissão à revista Temporalidades, deve declarar que o trabalho aqui submetido é de autoria do mesmo e nunca foi publicado em qualquer meio, seja ele impresso ou digital.
O(A) autor(a) também declara estar ciente das seguintes questões:
Os direitos autorais para artigos publicados na Temporalidades são do autor, com direitos de primeira publicação para o periódico;
Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito;
A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.
A Temporalidades adota a licença internacional Creative Commons 4.0 (CC BY).