Políticas Públicas, Medicina e Lepra na Primeira República Brasileira (1889-1930)
Palavras-chave:
Brasil, Lepra, RepúblicaResumo
A presente pesquisa objetiva estudar as Políticas Públicas que se desenvolveram no período da Primeira República brasileira (1889-1930) em relação à lepra, analisar e compreender a relevância do discurso médico sobre a doença e os doentes e seu caráter político-ideológico na construção da República. Como metodologia se utilizou a pesquisa bibliográfica, levantamento de fontes documentais e consulta local na Biblioteca Pública do Paraná, no setor de Obras Raras da PUC-PR e ao Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná. Como fundamentação teórica foram utilizados autores da área de História e Sociologia como Cabral, Castro, Corbain, Cunha, entre outros. Os resultados obtidos demonstram que a doença não esteve entre as prioridades estabelecidas pelo governo federal até a primeira década do século XX, quando se converteu em um problema sanitário de maior relevância. Assim, poder público e médicos construíram um discurso coerente à necessidade de isolar os doentes e investiram em campanhas de cunho médico e científico, culminando com o predomínio do sanitarismo-campanhista até o início dos anos 60.
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Referências
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