Ode à coleção Polícia da Corte
Palavras-chave:
Museu Nacional, coleção, cultura negraResumo
Este artigo se propõe a apresentar brevemente a história da coleção Polícia da Corte. Nele pretende-se demonstrar como a cultura material africana, já na última década da escravidão, tornou-se objeto de interesse do diretor do Museu Nacional, sendo seu núcleo básico os objetos apreendidos pela polícia nas chamadas “casas de dar fortuna”. Após o “desfortuno” ocorrido ao Museu Nacional, faço desse registro uma homenagem à coleção.
Downloads
Referências
BRASIL. Código Criminal (1830). Recife: Typographia Universal, 1858. Disponível em: <http://www2.senado.gov.br/bdsf/item/id/221763> Acesso em: 08 de outubro 2018.
AGOSTINHO, Michele de Barcelos. O Museu em Revista: a produção, a circulação, e a recepção da Revista Arquivos do Museu Nacional (1876-1887). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2014.
ARQUIVO NACIONAL. Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
BENCHETRIT Sarah Fassa; BEZERRA, Rafael Zamorano; MAGALHÃES, Aline Montenegro (org). Museus e Comunicação: exposições como objeto de estudo. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2010.
CABRAL, Carolina. “Coleção Polícia da Corte”. In: SOARES, Mariza de Carvalho; AGOSTINHO, Michele de Barcelos; LIMA, Rachel Corrêa; Conhecendo a Exposição Kumbukumbu do Museu Nacional. Rio de Janeiro: Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2016.
________. Da polícia ao museu: a formação da coleção africana do Museu Nacional na última década da escravidão. Monografia de Graduação, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. 66f.
________. Da polícia ao museu: a formação da coleção africana do Museu Nacional na última década da escravidão. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2017. 205 f. CARULA, Karoline. Darwinismo, raça e gênero: conferências e cursos públicos no Rio de Janeiro (1870-1889). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. 302 f.
CÓDIGO DE POSTURAS DA ILUSTRÍSSIMA CÂMARA MUNICIPAL. Rio de Janeiro, 1838-1893.
DUARTE, Abelardo. Ladislau-Netto, 1838-1894. Maceió: Imprensa Oficial, 1950.
FERREIRA, Lúcio Menezes. Território Primitivo: a institucionalização da arqueologia no Brasil (1870-1917). Setembro de 2007. 336 f. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2007. Disponível em: Acesso em: 22 maio. 2018.
LACERDA. João Batista. Fastos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Imprensa Nacional, 1905.
LOPES, Maria Margaret. O Brasil descobre a Pesquisa Científica: os museus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Hucitec, 2009, 2ª ed.
MUSEU NACIONAL. São Paulo: Banco Safra, 2007.
NETTO, Ladislau. Investigações históricas e scientíficas sobre o Museu Imperial e Nacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto Philomático, 1870. Disponível em: < http://www.obrasraras.museunacional.ufrj.br/o/0055/0055.pdf>. Acesso em: 12 out. 2018.
POMIAN, Krzysztof. Coleção. In Enciclopédia Einaudi, vol.1. Memória – História. Porto: Imp. Nacional – Casa da Moeda, 1984, p. 51-86.
REVISTA ARQUIVOS DO MUSEU NACIONAL. Rio de Janeiro: Museu Nacional. 1876-1887. Disponível em <http://obrasraras.museunacional.ufrj.br/periodicos>. Acesso em: 17 out. 2018.
REVISTA DA EXPOSIÇÃO ANTROPOLÓGICA DE 1882. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 1882. Disponível em <http://www.obrasraras.museunacional.ufrj.br/periodicos >. Acesso em: 17 out. 2018.
SCHWARCZ, Lillia Moritz. O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SOARES, Mariza de Carvalho; LIMA, Rachel Corrêa. A Africana do Museu Nacional: história e museologia. In: AGOSTINI, Camilla (Org.) Objetos da Escravidão: abordagens sobre a cultura material da escravidão e seu legado. Rio de Janeiro: 7 Letras, pp. 337-360, 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(A) autor(a), para fins de submissão à revista Temporalidades, deve declarar que o trabalho aqui submetido é de autoria do mesmo e nunca foi publicado em qualquer meio, seja ele impresso ou digital.
O(A) autor(a) também declara estar ciente das seguintes questões:
Os direitos autorais para artigos publicados na Temporalidades são do autor, com direitos de primeira publicação para o periódico;
Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito;
A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.
A Temporalidades adota a licença internacional Creative Commons 4.0 (CC BY).