Glorious past, decadent present:
the production of New England in Lovecraft’s tale “The Street” [1920]
Abstract
Permeada de monstros e criaturas que fogem a compreensão do entendimento humano, a obra de Howard Phillips Lovecraft [1890 – 1937] consolidou-se como parte do gênero do insólito ficcional. Apesar dos seus escritos serem de fantasia, observamos neles a problemática da construção identitária. O objetivo deste trabalho é compreender como o imaginário histórico presente no conto The Street [1920] de Lovecraft personifica a noção identitária estadunidense particular ao autor, e como o contexto da época, marcado por greves noticiadas pela imprensa com histeria, gerando o red scare, foram incorporados em sua escrita. Utilizaremos a noção de lugar e paisagem do geógrafo Yi-Fu Tuan [1983; 2005], que se utiliza desses conceitos para observar como os indivíduos se apropriam e criam espaços a partir da experiência. O conceito de cartografia literária, empregado por Robert Tally [2020] também é mobilizado no intuito de destacar a ação do escritor, que tal como o cartógrafo, se baseia na vivência do mundo real para a criação de mapas simbólicos que servem como representação da realidade.
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