Vermeer sob a luz da transtextualidade

Autores

  • Miriam de Paiva Vieira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Thaïs Flores Nogueira Diniz Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.23.3.113-125

Palavras-chave:

transtextualidade, Vermeer, adaptação fílmica, écfrase

Resumo

O artigo tem como objetivo analisar a relação existente entre três obras, todas intituladas Moça com brinco de pérola - o retrato de Johannes Vermeer, o romance de Tracy Chevalier e o filme de Peter Webber. A análise se baseia no conceito de transtextualidade, criado por Gérard Genette, que inclui cinco categorias: intertextualidade, paratextualidade, metatextualidade, arquitextualidade e hipertextualidade. Embora maior ênfase seja dada à hipertextualidade, as outras categorias também serão abordadas.

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Biografia do Autor

Miriam de Paiva Vieira, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, UFMG.

Thaïs Flores Nogueira Diniz, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora associada, aposentada pela Faculdade de Letras, UFMG. Atua como professor colaborador no programa de Pós-graduação em Estudos Literários, UFMG. Pesquisadora do CNPq.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Vieira, M. de P., & Diniz, T. F. N. (2013). Vermeer sob a luz da transtextualidade. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 23(3), 113–125. https://doi.org/10.17851/2317-2096.23.3.113-125

Edição

Seção

Dossiê - Intermidialidade - Parte III