2666, de Roberto Bolaño, e Valsa com Bashir, de Ari Folman: o que não é visível deve ser escrito? O que não é “escrevível” deve ser mostrado?

Autores

  • Maria Aparecida Oliveira Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais Autor

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.24.2.233-242

Palavras-chave:

2666, Bolaño, Valsa com Bashir, Ari Folman, violência, delito

Resumo

Este ensaio apresenta uma leitura que aproxima de dois tipos de texto, um literário – 2666, de Roberto Bolaño – e um fílmico – Valsa com Bashir, de Ari Folman –, cujos temas centrais são a linguagem da violência e do delito. Ambos em regiões de intenso conflito: a fronteira do México com os Estados Unidos e a região do Oriente Médio.

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Publicado

2014-08-30

Como Citar

2666, de Roberto Bolaño, e Valsa com Bashir, de Ari Folman: o que não é visível deve ser escrito? O que não é “escrevível” deve ser mostrado?. (2014). Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 24(2), 233-242. https://doi.org/10.17851/2317-2096.24.2.233-242