Razões práticas da teatralidade expandida de Ileana Diéguez Caballero e dois dispositivos cênicos do dramaturgo/ativista João Dias Turchi
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.26.1.107-128Palavras-chave:
Ileana Diéguez Caballero, João Dias Turchi, teatralidade expandida, segmentaridade socioestéticaResumo
Abrimos neste estudo um diálogo entre aspectos das reflexões e práticas da teatralidade expandida, em sua dimensão de liminalidad (liminaridade), desenvolvida por Ileana Diéguez Caballero, e as ações socioestéticas articuladas pelo dramaturgo João Dias Turchi e seu grupo de produção em Máquina de escrever reticências e, sobretudo, Planta (concepção, direção e textos em coautoria com Gustavo Colombini). Essa primeira ação teatral foi produzida pelo SESI-British Council, em 2012, e a segunda, pela X Bienal de Arquitetura de São Paulo, através do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo, em 2013. Tal quadro teórico-analítico e de ações cênicas insere-se no panorama maior de práticas em curso, de caráter sociopolítico, e preponderantemente coletivo, na América Latina. No contexto específico brasileiro, tais experimentos e ativismos contemporâneos são observados na cidade de São Paulo, um dos representativos e expoentes microcosmos produtores e difusores de tendências culturais para o Brasil e também para os demais países latino-americanos.
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