O jogo literário de Maurice Blanchot

Autores

  • Davi Andrade Pimentel Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.3.57-75

Palavras-chave:

Maurice Blanchot, jogo literário, autoria, neutro, Orfeu, Ulisses

Resumo

Este artigo analisa a concepção de literatura do escritor francês Maurice Blanchot a partir de sua própria reflexão teórica sobre o que viria a ser a aposta que o autor faz ao longo do jogo-escrita travado com a literatura, tendo desde o princípio a sorte e o fracasso por horizonte. Como parte estruturante dessa análise, o estudo da narrativa blanchotiana Celui qui ne m’accompagnait pas terá um papel fundamental no diálogo entre a teoria e a ficção de Blanchot, pois, em grande parte de sua obra ficcional, as suas narrativas tendem a ser uma re-escrita, uma re-leitura ou uma re-elaboração de seu pensamento sobre o que seria literatura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Davi Andrade Pimentel, Universidade Federal Fluminense - UFF

Pós-doutorando com bolsa Faperj, atuando no Departamento de Letras Modernas do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense.

Trabalha com a tradução para o português de textos do escritor francês Maurice Blanchot.

Referências

BARTHES, Roland. O rumor da língua. Tradução de Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

BATAILLE, Georges. A experiência interior; seguida de Método de meditação e Postscriptum 1953. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 2012. (Obras Escolhidas, 1).

BIDENT, Christophe. Maurice Blanchot: partenaire invisible. Paris: Éditions Champ Vallon, 1998.

BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita 1: a palavra plural. Tradução de Aurélio Guerra Neto. São Paulo: Escuta, 2001.

BLANCHOT, Maurice. Aminadab. Paris: Gallimard, 1942.

BLANCHOT, Maurice. Au moment voulu. Paris: Gallimard, 1979.

BLANCHOT, Maurice. Celui qui ne m’accompagnait pas. Paris: Gallimard, 1953.

BLANCHOT, Maurice. L’Arrêt de mort. Paris: Gallimard, 1948.

BLANCHOT, Maurice. L’Attente l’oubli. Paris: Gallimard, 1962.

BLANCHOT, Maurice. L’Idylle. In: BLANCHOT, Maurice. Après coup; précédé par Le Ressassement éternel. Paris: Les Éditions de Minuit, 1983. p. 9-56.

BLANCHOT, Maurice. L’Instant de ma mort. Paris: Gallimard, 2002.

BLANCHOT, Maurice. Le Dernier homme. Paris: Gallimard, 1957.

BLANCHOT, Maurice. Le Pas au-delà. Paris: Gallimard, 1973.

BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BLANCHOT, Maurice. Thomas l’obscur. Paris: Gallimard, 1950.

DERRIDA, Jacques. Demeure: Maurice Blanchot. Paris: Galilée, 1998.

LILTI, Ayelet. L’Image du mort-vivant chez Blanchot et Kafka. Revue Europe, Paris, n. 940-941, p. 154-166, 2007.

MALLARMÉ, Stéphane. Um lance de dados. Tradução de Haroldo de Campos. In: CAMPOS, Augusto de; PIGNATARI, Décio; CAMPOS, Haroldo de. Mallarmé. São Paulo: Perspectiva, 2015.

MUTARELLI, Lourenço. O grifo de Abdera. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Texto, crítica, escritura. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2017-12-29

Como Citar

Pimentel, D. A. (2017). O jogo literário de Maurice Blanchot. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 27(3), 57–75. https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.3.57-75

Edição

Seção

Dossiê – Atualidade da Crítica e da Teoria das Literaturas de Expressão Francesa