O jogo literário de Maurice Blanchot
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.3.57-75Palavras-chave:
Maurice Blanchot, jogo literário, autoria, neutro, Orfeu, UlissesResumo
Este artigo analisa a concepção de literatura do escritor francês Maurice Blanchot a partir de sua própria reflexão teórica sobre o que viria a ser a aposta que o autor faz ao longo do jogo-escrita travado com a literatura, tendo desde o princípio a sorte e o fracasso por horizonte. Como parte estruturante dessa análise, o estudo da narrativa blanchotiana Celui qui ne m’accompagnait pas terá um papel fundamental no diálogo entre a teoria e a ficção de Blanchot, pois, em grande parte de sua obra ficcional, as suas narrativas tendem a ser uma re-escrita, uma re-leitura ou uma re-elaboração de seu pensamento sobre o que seria literatura.
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