A tradução de antíteses em Amor es más laberinto, de Sor Juana Inés de la Cruz
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.20246Palavras-chave:
Amor es más laberinto, Sor Juana Inés de la Cruz, Tradução literária, Antítese.Resumo
Este artigo apresenta e comenta a tradução ao português, ainda inédita, de alguns fragmentos da obra teatral Amor es más laberinto (1689), escrita por Sor Juana Inés de la Cruz (1651-1695) e Juan de Guevara (1654-1692). A edição, de 2010, pela Cátedra, é da renomada pesquisadora Celsa Carmen García Valdés. O foco da análise está em uma amostra significativa de antíteses, próprias da estética barroca, definidas a partir dos estudos de Lausberg (2004), que apresentam dificuldades tradutórias, principalmente em função da distância histórica e cultural. O ato tradutório está centrado nos pressupostos de Berman (2013) e Venuti (2002). Também são contextualizados o texto literário teatral (PAVIS, 2008), as traduções da escritora no Brasil e a sua escrita, sobretudo com base em Octavio Paz (1989, 1990), assim como aspectos do Século de Ouro espanhol, com relação aos recursos estilísticos utilizados e as influências literárias refletidas na obra.
Downloads
Referências
ATÚN. In: DICCIONARIO de Autoridades (A-B). Madrid: Real Academia Española, 1726. Disponível em: http://ntlle.rae.es/ntlle/SrvltGUISalirNtlle. Acesso em: 15 abr. 2020.
BANDEIRA, Manuel. Estrêla da tarde. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963.
BARRETO, Tereza Cristófani; DE CAMPOS, Vera Mascarenhas (org.). Letras sobre o Espelho: Sor Juana Inés de La Cruz. Tradução de Tereza C. Barreto e Vera M. de Campos. São Paulo: Iluminuras, 1989.
BASSNETT, Susan. Translations studies. New York: Methuen, 1980.
BERMAN, Antoine. A tradução e a letra ou o albergue do longínquo. Tradução de Marie-Hélène C. Torres, Mauri Furlan, Andréia Guerini.
ed. Tubarão: Copiart, 2013.
CERVANTES, Saavedra Miguel de. O engenhoso cavaleiro D. Quixote de La Mancha. Tradução de Sérgio Molina. Gravuras de Gustavo Doré. Apresentação de Maria Augusta da C. Vieira. Ed. bilíngue. São Paulo: Ed. 34, 2007.
DE LA CRUZ, Juana Inés. Fama y obras póstumas. Madrid: Manuel Ruiz de Murga, 1700. Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes. Disponível em: http://www.cervantesvirtual.com/portales/sor_juana_ines_de_la_cruz/imagenes_cartas/imagen/imagenes_cartas_15_sor_juana_fama/ Acesso em: 21 abr. 2020.
DE LA CRUZ, Juana Inés. Los empeños de una casa: Amor es más Laberinto. Ed. Celsa Carmen García Valdés. Madrid: Cátedra, [1689] 2010. (Coleção Letras Hispánicas)
DE LA CRUZ, Juana Inés. Poesía Lírica. Ed. de José C. González Boixo. Madrid: Cátedra, [1689] 2000. (Coleção Letras Hispánicas)
DINIZ, Alai Garcia. Livro de introdução ao estudo do texto poético e dramático. Florianópolis: LLE/CCE/UFSC, 2008.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Grandes vozes líricas hispano-americanas. Seleção e tradução de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
GONZÁLEZ, Mario M. Leituras de literatura espanhola. São Paulo: FAPESP, 2010.
LAUSBERG, Heinrich. Elementos de retórica literária. Tradução, prefácio e aditamentos de R. M. Rosado Fernando. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2004.
LUÍS, Thomás. Tratado das lições da espada preta, e destreza, que hão de usar os jugadores dela. Edição crítica de Manuel Valle Ortiz, Tomás González Ahola, Ton Puey e Jaime Girona. Santiago de Compostela (Espanha): AGEA, Edizer, [1685] 2010. Disponível em: http://migre.me/tUoND. Acesso em: 08 mar. 2020.
PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento das culturas. Tradução de Nanci Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2008.
PAZ, Octavio. México en la obra de Octavio Paz: IV. Generaciones y semblanzas. Escritores y letras de México. 2. ed. México: Fondo de Cultura Económica, 1989. Tomo II. v. 2.
PAZ, Octavio. Sor Juana Inés de la Cruz o las trampas de la fe. 4. ed. México: Fondo de Cultura Económica, 1990.
POETAS do Século de Ouro Espanhol/Poetas del siglo de oro español. Seleção e tradução de Anderson Braga Horta; Fernando Mendes e José Jeronymo Rivera; estudo introdutório de Manuel Morillo Caballero. Brasília: Thesaurus; Consejería de Educacíon y Ciencia de la Embajada de España, 2000. (Coleção Orellana – Colección Orellana; 12)
PULPO. In: DICCIONARIO de Autoridades (O-R). Madrid: Real Academia Española, 1737. Disponível em: http://ntlle.rae.es/ntlle/SrvltGUISalirNtlle. Acesso em: 15 abr. 2020.
REVÉS. In: DICCIONARIO de la lengua Española. Madrid: Real Academia Española, 2019. Disponível em: http://dle.rae.es/?id=WOGDOdG. Acesso em: 08 abr. 2020.
REVÉS. In: DICIONÁRIO da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 2008-2020. Disponível em: https://www.priberam.pt/DLPO/revés. Acesso em: 10 abr. 2020.
SOLANA, Maite. Las fuentes documentales en la práctica de la traducción literaria. In: GARCÍA YEBRA, Valentín; GONZALO GARCÍA, Consuelo (ed.). Manual de documentación para la traducción Lliteraria. Madri: Arco Libros, 2005. p. 247-266.
TAJO. In: DICCIONARIO de la lengua Española. Madrid: Real Academia Española, 2019. Disponível em: http://dle.rae.es/?id=YxyAqjV. Acesso em: 8 abr. 2020.
TALHO. In: DICIONÁRIO da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 2008-2020. Disponível em: https://www.priberam.pt/DLPO/talho. Acesso em: 10 abr. 2020.
VEGA, Lope de. Arte nuevo de hacer comedias en este tiempo. Alicante: Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2003. Disponível em: http://migre.me/u7PLZ. Acesso em: 8 abr. 2020.
VENUTI, Lawrence. Escândalos da tradução. Tradução de Laureano Pelegrin, Lucinéia Marcelino Villela, Marileide Dias Esqueda, Valéria Biondo. Bauru: Edusc, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Andréa Cesco, Mara Gonzalez Bezerra (Autor)
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).