A dicção híbrida e inespecífica da ficção de Veronica Stigger

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.35374

Palavras-chave:

Hibridismo; , Inespecificidade, Pós-autonomia, Veronica Stigger

Resumo

Este artigo objetiva examinar os processos da escrita ficcional de Veronica Stigger, a partir das noções de hibridismo e de inespecificidade. Desde as primeiras publicações até as obras mais recentes, a escritora tem apresentado narrativas que colocam em xeque os limites de certos gêneros literários e não literários, por meio de construções que evidenciam a fusão desses mesmos gêneros com outros campos e/ou discursos. Em nossa leitura, destacamos os diversos entrecruzamentos de gêneros, discursos e dicções – cômicas, irônicas, trágicas – em sua escrita que tornam seus textos “frutos estranhos”. Por fim, concluímos que o intenso hibridismo e a inespecificidade em suas narrativas levam ao esmaecimento dos limites entre as formas literárias tradicionais, o que configura sua ficção como pós-autônoma.

Biografia do Autor

  • Paulo Alberto da Silva Sales, Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Hidrolândia, Goiás / Brasil

    Professor de Linguagens no Instituto Federal Goiano – Campus Hidrolândia/IF Goiano, Hidrolândia, Goiás, Brasil, e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual de Goiás – Campus Cora Coralina/UEG, Cidade de Goiás, Goiás, Brasil. Desenvolve Estágio Pós-Doutoral em Estudos de Literatura na Universidade Federal Fluminense, sob supervisão da Profa. Dra. Ida Alves e co-supervisão da Profa. Dra. Celia Pedrosa.  

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Publicado

2022-05-13

Edição

Seção

Temática livre

Como Citar

A dicção híbrida e inespecífica da ficção de Veronica Stigger. (2022). Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 32(1), 144-166. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.35374