A linguagem telegráfica
as correspondências entre Blaise Cendrars, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2024.51018Palavras-chave:
Modernismo, vanguardas, primitivismo, Oswald de Andrade, Blaise Cendrars, Tarsila do AmaralResumo
Este trabalho tem como objetivo analisar os diálogos entre as obras de Oswald de Andrade, Blaise Cendrars e Tarsila do Amaral a partir do princípio da “linguagem telegráfica”, o despojamento da expressão artística, próprio da modernidade. Enquanto os avanços da técnica anunciavam novas formas de comunicação, como a telegrafia, as vanguardas aderiam esse espírito de inovação, lançando a síntese e a simplicidade das linguagens artísticas como uma nova forma de expressão. Para a análise, consideraremos as obras Feuilles de Route, Pau Brasil e os croquis de Tarsila para ambas as obras. Como embasamento teórico, serão considerados os estudos sobre a estética vanguardista e modernista.
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