Angústia da vanguarda
Ernst Robert Curtius, Carl Gustav Jung e Hermann Broch leem Ulysses
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2025.54358Palavras-chave:
James Joyce, Recepção de Ulysses, Ernst Robert Curtius, Carl Gustav Jung, Hermann BrochResumo
O artigo discute as leituras e interpretações do romance Ulysses (1922), de James Joyce, feitas por Ernst Robert Curtius, Carl Gustav Jung e Hermann Broch, no fim da República de Weimar, isto é, no contexto de ascensão do nazismo na Alemanha das décadas de 1920 e 1930. O objetivo é colocar em perspectiva parte da recepção de Ulysses em língua alemã e desse modo chamar a atenção para um episódio ao que tudo indica relevante para a história do modernismo internacional. Defende-se que, diante da novidade e do alcance extraordinários de Ulysses, nesses três leitores misturam-se a admiração e a angústia, exigindo uma abordagem crítica que faça aprofundar e reverter o aspecto negativo do romance como forma de enfrentar o mal-estar do tempo.
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