O estrangeiro absoluto
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2025.60102Palavras-chave:
Eduardo Lourenço, Tempo brasileiro, Fernando Pessoa, literatura comparadaResumo
O texto analisa a obra de Eduardo Lourenço, destacando sua relação com Fernando Pessoa e outros autores, entre os quais Macedonio Fernández. Lourenço explora a pluralidade da identidade, enfatizando a consciência infeliz da modernidade, que não consegue unir conhecimento e ação. Argumenta que a literatura é uma forma de inscrever um conceito como a verdade e que a experiência cultural deve ser vista como um contínuo processo de construção do eu. Outros temas surgem na reflexão crítica: a importância da memória na formação da identidade e a necessidade de uma visão transcultural para compreender a realidade. Lourenço critica as abordagens idealistas e propõe uma reflexão sobre a comunidade e a democracia, ressaltando a complexidade das relações culturais, especialmente entre Portugal e Brasil.
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