The Uncanny Writing from the Perspective of Two Children

Authors

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2021.29284

Keywords:

uncanny , disaster , Manoel de Barros , Maurice Blanchot , Sigmund Freud

Abstract

Considering the Reading of Sigmund Freud’s O infamiliar [Das Unheimliche] (1919), this article aims to analyze the construction of the poetic word in its constant confrontation with the uncanny, that is constituted as the inventive and drive basis of the writer as a child-character of his own texts. This analysis is based on the study of a fragment of Maurice Blanchot’s L’écriture du désastre, entitled “(A primitive scene?)” and on Manoel de Barros’s Poeminha em língua de brincar. A progressive dialogue takes place between these two authors regarding the inventive potential of the child in creating and/or imagining something from the uncanny, which beyond a scene or a specific act that may cause a possible trauma can be found on the poetic word itself. Thus, through the child perspective, a reflection of how the uncanny appears on Manoel de Barros’s poem and on Maurice Blanchot’s poetic-writing is proposed.

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Author Biography

Davi Andrade Pimentel, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro / Brasil

Pós-doutorando Sênior do Departamento de Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pós-doutor, com bolsa Faperj, do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense.

Trabalha com a tradução para o português de textos do escritor francês Maurice Blanchot.

Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense.

Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará.

Graduado em Letras-Literaturas pela Universidade Federal do Ceará.

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Published

2021-06-30

How to Cite

Pimentel, D. A. (2021). The Uncanny Writing from the Perspective of Two Children. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 31(2), 343–363. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2021.29284