Dramaturgias em caleidoscópio
mulheres no teatro estadunidense (1910-1930)
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.37410Palavras-chave:
teatro escrito por mulheres, teatro estadunidense, tradução e feminismosResumo
Este artigo apresenta obras selecionadas de seis mulheres dramaturgas que escreveram entre as décadas de 1910 e 1930, explorando sobretudo as imagens de submissão, conformação, revolta e rebeldia com as quais essas autoras trabalharam em suas peças. O objetivo é analisar os motivos que levaram à remoção ou ao apagamento dessas obras do cânone tradicional e posicionar a prática da tradução como uma via que possibilita não apenas a ampliação do cânone, mas também uma reformulação no que se lê, se encena e se estuda sobre o teatro estadunidense no Brasil.
Referências
AKINS, Zoë. The Furies: play: Act I. In: ATKINS, Z. Zoë Akins Papers. San Marino: The Huntington Library, 1928. Não paginado.
BARLOW, Judith E. Introduction. In: TREADWELL, S. Machinal. London: Nick Hern Books, 2018. p. vi-ix.
BEN-ZVI, Linda. Susan Glaspell: her life and times. Oxford: Oxford University Press, 2005.
BONNER, Marita. Exit, an illusion: a one-act play. In: BURTON, J. (Org.). Zora Neale Hurston, Eulalie Spence, Marita Bonner, and others: the prize plays and other one-acts published in periodicals. New York: G. K. Hall & Co., 1996a. p 126-132.
BONNER, Marita. The pot maker. In: BURTON, J. (Org.). Zora Neale Hurston, Eulalie Spence, Marita Bonner, and others: the prize plays and other one-acts published in periodicals. New York: G. K. Hall & Co., 1996b. p. 107-114.
BURTON, J. (Org.). Zora Neale Hurston, Eulalie Spence, Marita Bonner, and others: the prize plays and other one-acts published in periodicals. New York: G. K. Hall & Co., 1996c.
BUTLER, Judith. Gender in translation: beyond monolingualism. philoSOPHIA, New York, v. 9, n. 1, p. 1-25, 2019.
CASTRO, Olga.; SPOTURNO, María Laura. Feminismos y traducción: apuntes conceptuales y metodológicos para una traductología feminista transnacional. Mutatis Mutandis, Medellín, v. 13, n. 1, p. 11-44, 2020.
COSTA, Iná Camargo. Panorama do Rio Vermelho: ensaios sobre o teatro americano moderno. São Paulo: Nankin, 2001.
CRAIG, Carolyn Casey. Women Pulitzer playwrights: biographical profiles and analyses of the plays. North Carolina: McFarland & Company, 2004.
CROTHERS, Rachel. A man’s world: a play in four acts. Boston: Richard G. Badger, 1915.
CROTHERS, Rachel. He and she. In: QUINN, A. H. (Ed.). Representative American plays. New York: The Century Co., 1922. p. 925-962.
ELLIOTT, Bridget.; WALLACE, Jo-Ann. Fleurs du Mal or second-hand roses? Natalie Barney, Romaine Brooks, and the ‘Originality of the avant-garde’. Feminist Review, London, n. 40, p. 6-30, 1992.
FITZGERALD, Zelda. The collected writings of Zelda Fitzgerald. Edição de Matthew J. Bruccoli. Alabama: The University of Alabama Press, 1991.
GLASPELL, Susan. O teatro de Susan Glaspell: cinco peças. Organização de Lucia V. Sander. Tradução de Lucia V. Sander, Susana Bornéo Funck e Danilo Lôbo. São Paulo: Embaixada dos Estados Unidos da América, 2002.
GOTTLIEB, Lois. Looking to Women: Rachel Crothers and the Feminist Heroine. In: CHINOY, H. K.; JENKINS, L. W. (Ed.). Women in American Theatre. 3. ed. New York: Theatre Communications Group, 2006. p. 128-135.
KREIZENBECK, Alan. Zoë Akins: Broadway Playwright. Westport: Praeger, 2004.
LANIUS, Marcela.; MARTINS, Márcia. A. P. Variações excêntricas do corriqueiro: The Vegetable, Scandalabra e a escrita dramática como espaço experimental. Matraga, Rio de Janeiro, v. 27, n. 51, p. 614-626, 2020.
LAWSON, Ashley. The Muse and the Maker: Gender, Collaboration, and Appropriation in the Life and Work of F. Scott and Zelda Fitzgerald. The F. Scott Fitzgerald Review, University Park, v. 13, n. 1, p. 76-109, 2015.
LISPECTOR, Clarisse. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
MASSARDIER-KENNEY, Françoise. Caminhos para uma redefinição da prática feminista de tradução. Tradução de Emanuela Carla Siqueira e Marcela Lanius. Revista X, Paraná, v. 17, n. 1, p. 192-212, 2022.
MOORE, Harry. T. Preface. In: FITZGERALD, Z. Save me the Waltz. London: Vintage Books, 2001. Não paginado.
MURPHY, Brenda. American Women Playwrights. In: BAUER, D. M. (Ed.). The Cambridge History of American Women’s Literature. Cambridge: Cambridge University Press, 2012. p. 352-368.
OZIEBLO, Barbara.; DICKEY, Jerry. Susan Glaspell and Sophie Treadwell. London: Routledge, 2008.
PRECIADO, Paul. B. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1, 2018.
RICH, Adrienne. Quando da morte acordamos: a escrita como re-visão. In: BRANDÃO, I.; CAVALCANTI, C. L.; COSTA, A. C. (Org.). Traduções da cultura: perspectivas críticas feministas (1970-2010). Tradução de Susana Bornéo Funck. Florianópolis: Editora da UFSC; Maceió: Edufal, 2017. p. 64-84.
SANDER, Lucia. V. Susan e eu: ensaios críticos e autocríticos sobre o teatro de Susan Glaspell. Brasília, DF: Editora UnB, 2007.
SOLNIT, Rebecca. Os homens explicam tudo para mim. Tradução de Isa Mara Lando. São Paulo: Cultrix, 2017.
TREADWELL, Sophie. Machinal. London: Nick Hern Books, 2018.
WEISS, Katherine. Sophie Treadwell’s “Machinal”: electrifying the female body. South Atlantic Review, New York, v. 71, n. 3, p. 4-14, 2006.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Marcela Lanius (Autor)
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).