Do assassinato como uma das Belas Artes, de Thomas de Quincey, ou quando a ética se torna uma questão de gosto
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.20.3.193-209Palabras clave:
literatura e assassinato, vida nua, sublime, literatura e realidadeResumen
O texto apresenta uma leitura do livro de Thomas De Quincey, On murder considered as one of the Fine Arts (Do assassinato considerado como uma das belas artes), publicado em 1827 na Blackwood’s Magazine, a partir de certos conceitos e ideias desenvolvidos por Walter Benjamin (“crítica da Gewalt [violência/poder]”, “sacrifício” e “vida nua”) e de Freud (Unheimlich, assassinato do pai da horda primeva). Ele discute e insere o texto de De Quincey em uma longa tradição, que remonta à Antiguidade (teoria da tragédia) e passa pela teoria do sublime, tradição essa que pensa a literatura como local de encenação do assassinato. O texto de De Quincey também é visto como precursor, tanto do romance policial como do New Journalism.
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