Releituras do gótico inglês setecentista no romance O conto da Aia
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.29.2.45-61Palabras clave:
literatura inglesa, literatura gótica, opressão, Margaret Atwood, O conto da aiaResumen
Este trabalho se justifica pelo fato de que a vertente gótica, relegada (injustamente) durante muito tempo a um tipo de escrita menor, pode trazer muitos questionamentos a respeito de nossas sociedades e nossas interações. Objetiva-se uma leitura da obra O conto da aia (1985), da escritora canadense Margaret Atwood, de forma a identificarmos manifestações de elementos próprios da escrita gótica produzida durante o século XVIII, como medo, horror físico e horror psicológico. Considerando um hiato de quase três séculos, comprovar-se-á, ao longo deste artigo, a hipótese de haver manifestações de elementos próprios da escrita gótica tradicional, porém relidas em narrativas contemporâneas.
Descargas
Citas
ATWOOD, Margaret. O conto da aia. Tradução de Ana Deiró. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.
BOTTING, Fred. Gothic. London: Routledge, 1996.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. Tradução de Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: BestBolso, 2017.
BYINGTON, Elisa Lustosa. A arquitetura e as Vidas de Vasari no âmbito da disputa entre as artes. A Vida de Bramante de Urbino: problemas de historiografia crítica. 2004. 162 p. Dissertação (Mestrado em História da Arte) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.
DELUMEAU, Jean. História do medo no ocidente 1300-1800: uma cidade sitiada. Tradução de Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
LOVECRAFT, H.P. O horror sobrenatural em literatura. São Paulo: Iluminuras, 2008.
MELLO, Camila. A escrita gótica. Cadernos do CNLF, Rio de Janeiro, v. XI, n. 5, p.18-25, 2008.
MENON, Maurício Cesar. Figurações do gótico e de seus desmembramentos na literatura brasileira: de 1843 a 1932. 2007. 261f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Letras, Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2007.
MONTEIRO, Maria Conceição. Na aurora da modernidade: a ascensão dos romances gótico e cortês na literatura inglesa. Rio de Janeiro: Caetés, 2004.
PETIT, Michèle. A arte de ler ou como resistir à adversidade. Tradução de Arthur Bueno e Camila Boldrini. São Paulo: Ed. 34, 2009.
PICHOIS, Claude; ROUSSEAU, André M. Para uma definição de literatura comparada. In: COUTINHO, Eduardo F.; CARVALHAL, Tania Franco (org.). Literatura Comparada. Textos fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. p. 230-233.
RADCLIFFE, Ann. Os mistérios do castelo de Udolpho. Disponível em: http://lelivros.love/book/baixar-livro-os-misterios-do-castelo-de-udolfo-ann-radcliffe-em-pdf-epub-mobi-ou-ler-online/. Acesso em: 05 fev. 2019. E-book.
RICHARDS, Jeffrey. Leprosos. In: RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias na Idade Média. Tradução de Marco Antonio Esteves da Rocha e Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. p.153-166.
ROAS, David. A ameaça do fantástico: aproximações teóricas. São Paulo: Editora Unesp, 2014.
SOARES, Angélica. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 2007. (Série Princípios).
Descargas
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Fabianna Simão Bellizzi Carneiro (Autor)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution Non-Commercial No Derivatives License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).