Acerca de la Naturaleza de las cosas y de las imágenes

Autores/as

Palabras clave:

Naturaleza de las cosas; Lucrecio; Pedro Motta; verdad; ficción

Resumen

Este artículo se propone analizar representaciones de la naturaleza presentes en el fotolibro Naturaleza de las cosas, de Petro Motta, a partir de la lectura del poema De la naturaleza de las cosas = De rerum natura, de Tito Lucrecio. En este estudio, se hace patente que el poeta romano, al construir su descripción de la naturaleza de las cosas a través de un tratado filosófico-científico de base epicúrea, persigue tanto el tema de la verdad como la forma en que debe expresarse. A su vez, las seis series fotográficas analizadas, presentes en el fotolibro de Motta, revelan un juego ambiguo entre realidad y ficción, fundamental para insertar esas obras en la estética contemporánea, al mismo tiempo que demuestran la preocupación ética que impregna el trabajo del artista de Minas Gerais. La lectura y observación de esas dos obras homónimas suscitan reflexiones sobre el actual proceso avasallador de explotación, mercantilización y deterioro de la naturaleza.

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Biografía del autor/a

Elisa Amorim Vieira, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais/Brasil

É professora da Faculdade de Letras da UFMG desde 2002. Tem graduação em Comunicação Social pela UFRJ e Mestrado e Doutorado em Letras Neolatinas, pela UFRJ.

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Publicado

2024-02-08

Cómo citar

Vieira, E. A. (2024). Acerca de la Naturaleza de las cosas y de las imágenes. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 33(4), 180–203. Recuperado a partir de https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/45255