Acerca de la Naturaleza de las cosas y de las imágenes
Palabras clave:
Naturaleza de las cosas; Lucrecio; Pedro Motta; verdad; ficciónResumen
Este artículo se propone analizar representaciones de la naturaleza presentes en el fotolibro Naturaleza de las cosas, de Petro Motta, a partir de la lectura del poema De la naturaleza de las cosas = De rerum natura, de Tito Lucrecio. En este estudio, se hace patente que el poeta romano, al construir su descripción de la naturaleza de las cosas a través de un tratado filosófico-científico de base epicúrea, persigue tanto el tema de la verdad como la forma en que debe expresarse. A su vez, las seis series fotográficas analizadas, presentes en el fotolibro de Motta, revelan un juego ambiguo entre realidad y ficción, fundamental para insertar esas obras en la estética contemporánea, al mismo tiempo que demuestran la preocupación ética que impregna el trabajo del artista de Minas Gerais. La lectura y observación de esas dos obras homónimas suscitan reflexiones sobre el actual proceso avasallador de explotación, mercantilización y deterioro de la naturaleza.
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