O teatro na República de Weimar

tradução e apontamentos sobre Hoppla, estamos vivos!, de Ernst Toller

Autores/as

  • Alexandre Villibor Flory Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná / Brasil

Palabras clave:

Hoppla, estamos vivos!, Ernst Toller, teatro político, teatro épico-dialético, teatro alemão, teatro e sociedade

Resumen

Resumo: A peça Hoppla, estamos vivos!, escrita por Ernst Toller e encenada por Erwin Piscator em 1927, é um dos capítulos fundamentais do teatro político. Escrita e encenada durante os assim chamados “anos dourados” (1924-1929) da República de Weimar, a peça faz um balanço crítico muito acurado das tensões e contradições que se projetam sobre 1927, sempre perspectivado a partir da revolução alemã, em 1919. Piscator não apenas encena, mas contribui com a dramaturgia, o que também ganha importância no seu contexto de produção. A peça conseguiu a proeza de ser mal avaliada pela esquerda (que a considerou derrotista), pela direita (que a apostrofou comunista) e dos críticos teatrais (que viram no abandono do expressionismo um suposto recuo estético). Nesse artigo, procuramos fazer alguns apontamentos sobre a peça (com o intuito de mostrar sua potência), bem como apresentamos uma parte da nossa tradução, que será publicada integralmente em breve.
Palavras-chave: Hoppla, estamos vivos!; Ernst Toller; teatro político; teatro épico-dialético; teatro alemão.

Abstract: The play Hoppla, We’re Alive!, written by Ernst Toller and first performed with the direction of Erwin Piscator in 1927, is a fundamental chapter of political theatre. Written and performed during the so-called “golden years” (1924-1929) of the Weimar Republic, the play makes a very accurate critical balance of the tensions and contradictions that are projected onto 1927, always seen from the perspective of the German revolution in 1919. Piscator not only directs but contributes with the dramaturgy, which also gains importance in its production context. Amazingly enough, the play succeeded in being badly evaluated by the left (who considered it defeatist), by the right (who branded it communist) and by theatre critics (who saw the abandonment of expressionism as a purported aesthetic step backwards). In this article, we try to make some considerations about the play in order to show its strength. We also present part of our translation of the play, to be published soon.
Keywords: Hoppla, We’re Alive!; Ernst Toller; political theatre; epic-dialectical theatre; German theatre.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Alexandre Villibor Flory, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná / Brasil

Professor Associado do Departamento de Teorias Linguísticas e Literárias da UEM e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UEM

Citas

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 222-234. (Obras Escolhidas, 1).

BIGEARD, Simone. Ernst Toller: Facetten eines schriftstellerischen Werks zwischen den Weltkriegen. Karlsruhe: KIT Scientific Publishing, 2017.

HERMAND, Jost. Hoppla, wir leben! In: HERMAND, Jost (Hg.). Zu Ernst Toller – Drama und Engagement. Stuttgart: Klett, 1981. p. 161-178.

JHERING, Herbert. “Hoppla, wir leben!“ Piscator Bühne. In: JHERING, Herbert. Theater in Aktion: Kritiken aus drei Jahrzehnten 1913-1933. Berlin: Argon Verlag, 1987. p. 282-285.

KÄNDLER, Klaus. Zwischen Masse und Mensch – Ernst Toller von der „Wandlung“ bis „Hoppla, wir leben!“ und „Feuer aus den Kesseln!“. In: HERMAND, Jost (Hg.). Zu Ernst Toller – Drama und Engagement. Stuttgart: Klett, 1981. p. 87-115.

KESTIES, Bert; LEYDECKER, Karl; MÜHLBACH, Lydia; PILZ, Michael; REIMERS, Kirsten; SCHÖNFELD, Christiane; UNGER, Thorsten. Textgeschichte. In: TOLLER, Ernst. Sämtliche Werke: Kritische Ausgabe. Stücke II – 1926-1939. Bert Kasties et alii. (Hgs.). Göttingen: Wallstein Verlag, 2015. p. 657-680. Bd. 2.

KREITNER, Angelika. Erwin Piscators Montagestil anhand seiner Inszenierung von ‚Hoppla, wir leben!‘. München: Grin Verlag, 2005. Disponível em: https://www.grin.com/document/88176. Acesso em: 21 jan. 2022.

LEYDECKER, Karl. The Laughter of Karl Thomas: Madness and Politics in the First Version of Ernst Toller’s „Hoppla, wir leben!“. The Modern Language Review, [S. l.], v. 93, n. 1, p. 121-132, Jan. 1998. DOI: https://doi.org/10.2307/3733628. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/3733628. Acesso em: 19 dez. 2021.

PISCATOR, Erwin. Teatro político. Tradução Aldo Della Nina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

RÖTZER, Hans Gerd. Geschichte der deutschen Literatur: Epochen, Autoren, Werke. Bamberg: C.C. Büchners Verlag, 2000.

SCHÜRER, Ernst. Nachwort. In: TOLLER, Ernst. Hoppla, wir leben! Stuttgart: Reclam, 2011. p. 116-151.

SIMÕES, Cibele Forjaz. À luz da linguagem – iluminação cênica: de instrumento da visibilidade à “Scriptura do Visível”. Orientador: Jacó Guinsburg. 2013. 384 f. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-18112013-155400/publico/CIBELEFORJAZSIMOES.pdf. Acesso em: 10 nov. 2021.

TOLLER, Ernst. Hoppla, wir leben! Ein Vorspiel und fünf Akte. In: TOLLER, Ernst. Sämtliche Werke: Kritische Ausgabe. Stücke II – 1926-1939. Bert Kasties et alii. (Hgs.). Göttingen: Wallstein Verlag, 2015. p. 83-162. Bd. 2.

WILLIAMS, Raymond. O teatro como fórum político. In. WILLIAMS, Raymond. Política do modernismo: contra os novos conformistas. Tradução de André Glaser. São Paulo: Editora Unesp, 2011. p. 75-92.

Publicado

2024-02-08

Cómo citar

Flory, A. V. (2024). O teatro na República de Weimar: tradução e apontamentos sobre Hoppla, estamos vivos!, de Ernst Toller. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 33(4), 138–178. Recuperado a partir de https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/45642

Número

Sección

Dosier - Formas de Dramaturgia Moderna y Contemporánea