Gisberta ou a transvertebração de um corpo sem órgãos
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.29.1.111-125Palavras-chave:
teatro, Gisberta, corpo sem órgãos, transvertebraçãoResumo
Este artigo tem por objetivo pensar a criação dramatúrgica do espetáculo Gisberta, dirigido por Renato Carrera, a partir de um diálogo entre as reflexões de Gilles Deleuze e Félix Guattari sobre o conceito de “corpo sem órgãos” e o dispositivo que Marcel Proust chamará, no início de Du côté de chez Swann, primeiro volume de À la recherche du temps perdu, de transvertebração.
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