Memorial de Aires

original game Machado/Aires

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2025.56505

Palabras clave:

Memorial de Aires, autoficção, autobiografia, jogo

Resumen

O artigo realiza a abordagem do diário Memorial de Aires como um jogo autoral levado a efeito por Machado de Assis na construção dessa narrativa que se mostrou intrigante em função de um certo distanciamento da técnica romanesca empregada por seu autor, se comparada com a sua produção anterior. Para isso, efetua-se uma discussão em torno da classificação desse escrito, discutindo as mais diversas abordagens de críticos e estudiosos do escritor fluminense. O Memorial se faz enquanto escritura, à medida que se percebe o jogo autoral e ficcional na sua construção. A fim de perceber tal processo, discute-se aqui a noção de autobiografia, autoficção e autor, categorias sobre as quais desliza a narrativa machadiana.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Sérgio Afonso Gonçalves Alves, Universidade Federal do Pará (UFPA) | Belém | PA | BR

    Professor adjunto de Teoria da Literatura e de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Pará. Coordenador do projeto de pesquisa Interlocuções críticas na Pan-Amazônia e Literatura, História e Memória. Pesquisador da obra de Haroldo Maranhão, Machado de Assis e Mílton Hatoum.

Referencias

ASSIS, Machado de. Machado de Assis. Obra completa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. v.3.

ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. Obra Completa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. v.1.

BOOTH, Wayne. A retórica da ficção. Tradução de Maria Tereza H. Guerreiro. Lisboa: Arcádia, 1980.

BOSI, Alfredo. O enigma do olhar. São Paulo: Ática, 2000.

BRANDÃO, Ruth Silviano e OLIVEIRA, José Marcos Resende. Machado de Assis leitor: uma viagem à roda de livros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

CALDWELL, Helen. O Otelo brasileiro de Machado de Assis. Tradução de Fábio Fonseca de Melo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

GUIDIN, Márcia Lígia. Armário de vidro: a velhice em Machado de Assis. São Paulo: Nova Alexandria, 2000.

GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Os leitores de Machado de Assis: o romance machadiano e o público de literatura no século XIX. 2. ed. São Paulo: Nankin, EDUSP, 2012.

JOBIN, José Luís (org). A biblioteca de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, Topbooks, 2001.

LEJEUNE, Philippe. Le pacte autobiographique. Poétique, Paris: Seuil, n. 56, p. 416-434, nov. 1983.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Organização de Jovita Maria Gernheim Noronha e Tradução de Jovita Maria Gerheim Noronha e Maria Inêz Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

MATHIAS, Marcello Duarte. Autobiografias e diários. Colóquio Letras. Lisboa, n. 143-144, jan.-jun., 1997.

NORONHA, Jovita Maria Gerheim (org). Ensaios sobre a autoficção. Tradução de Jovita Maria Gerheim Noronha e Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

PASSOS, Gilberto Pinheiro. As sugestões do conselheiro: a França em Machado de Assis, Esaú e Jacó e Memorial de Aires. São Paulo: Ática, 1996.

PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis: estudo crítico e biográfico. 4. ed. São Paulo: Gráfica Editora Brasileira Ltda, 1949.

SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas cidades, Editora 34, 2000.

SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo. São Paulo: Duas cidades, 1990.

WERNECK, Maria Helena. O homem encadernado: Machado de Assis na escrita das biografias. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1996.

Publicado

2025-11-27

Cómo citar

Alves, S. A. G. (2025). Memorial de Aires: original game Machado/Aires. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 35(4), 103-116. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2025.56505