Impacto de programas educativos sobre condições bucais de escolares de 6 e 7 anos em duas escolas municipais do interior do Estado de São Paulo/Brasil
DOI:
https://doi.org/10.7308/aodontol/2012.48.11.06Palavras-chave:
Epidemiologia, Cárie dentária, Educação em saúde bucalResumo
Objetivo: Avaliar e comparar as condições de saúde bucal em escolares de dois municípios de diferentes portes populacionais, sob mesmas condições de acesso a flúor e diferentes programas educativos em saúde bucal.
Materiais e Métodos: O cálculo amostral baseou-se na experiência de cárie, com margem de erro de 10%, perda amostral de 20% e nível de confiabilidade de 95%, totalizando 95 voluntários. Os critérios utilizados para a avaliação clínica da cárie foram os preconizados pela OMS (1999), bem como o registro clínico de lesões ativas em esmalte (lesões de mancha branca) baseado nos critérios propostos por Nyvad e Fyfee. A avaliação das condições para a presença de placa bacteriana foi verificada pelo Índice de Placa, proposto por Loe. O estudo foi do tipo randomizado, pareado e cego. A análise dos dados foi por meio de estatística descritiva do índice CPO, lesão de cárie inicial em esmalte e níveis de placa, utilizando-se Kruskal- Wallis, análise univariada (Qui-Quadrado) e Odds Ratio, todos ao nível de significância α=0,05.
Resultados: O índice ceo-d (desvio-padrão) para os escolares foi de 1,6 (2,27) no município de Iracemápolis e 1,9 (2,4) em Piracicaba, com um Odds Ratio de 0,84 (0,37-1,92), apresentando 47,4% livres de cáries e 71,5% com placa presente na cavidade bucal. Não houve diferença estatisticamente significativa na gravidade de cárie entre os municípios no presente estudo.
Conclusão: Os resultados demonstram necessidade de avaliar melhor os programas educativos e num maior espaço de tempo da sua aplicabilidade.
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