Potencialidades e fragilidades da agenda
organização do atendimento clínico nas equipes de saúde da família
DOI:
https://doi.org/10.7308/aodontol/2013.49.2.03Palavras-chave:
Agendamento de consultas, Saúde pública, Atenção primária à saúde, Saúde da famíliaResumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar as potencialidades e fragilidades na construção da agenda, no âmbito da saúde da família, a partir da percepção do profissional acerca da organização do atendimento clínico.
Materiais e métodos: Estudo quantitativo, transversal e censitário, realizado no PET- Saúde. Utilizou-se questionário semiestruturado e autoaplicado.
Resultados: Participaram 95 profissionais de nível superior, enfermeiros, médicos e cirurgiões-dentistas do município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Os profissionais atendem ao dia uma média de 15,49(±6,87) pessoas, apesar de considerarem ideal 13,13(±5,13) atendimentos. A organização da agenda clínica foi classificada em “moderadamente ou pouco organizada” para 48,4% dos profissionais. O atendimento domiciliar é realizado (91,6%). Critérios de risco foram incorporados para priorizar a assistência (78,9%), com maior reserva para a demanda programada (70,5%).
Conclusão: Apesar de potencialidades na agenda, existem desafios a enfrentar. O gerenciamento do sistema de saúde na atenção primária sugere valorizar o aspecto quantitativo como essencial para uma prática produtivista, o que estrangula o bom funcionamento e organização da agenda clínica na saúde da família.
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