Balanço de carbono do processo de produção de madeira de reflorestamento no norte de Minas Gerais

Autores

  • Ciro Lacerda Souza Universidade Federal de Minas Gerais. Campus Montes Claros. Montes Claros, MG. Brasil.
  • Stanley Schettino Universidade Federal de Minas Gerais. Campus Montes Claros. Montes Claros, MG. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8085-1910
  • Deicy Danielle Silva Universidade Federal de Minas Gerais. Campus Montes Claros. Montes Claros, MG. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8686-7999
  • Nathália Vasconcelos Guimarães Universidade Federal de Minas Gerais. Campus Montes Claros. Montes Claros, MG. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2019.15160

Palavras-chave:

Florestas plantadas, Sequestro de carbono, Emissões atmosféricas, Mudanças climáticas

Resumo

Este estudo objetivou avaliar o balanço das emissões e imobilizações de carbono do processo produtivo das florestas plantadas norte do Estado de Minas Gerais, tendo sido os dados coletados em áreas de plantio de Eucalyptus. Foram avaliadas todas as atividades do ciclo produtivo: silvicultura, colheita, gestão e transporte. A partir da produtividade média de cada atividade (horas-máquina por hectare) e o volume de combustível consumido por unidade de potência por hora de trabalho (litros por hora), foi calculado o consumo de combustível por atividade (litros por hectare) durante o ciclo produtivo. Para determinar a quantidade de CO2 resultante da queima do combustível adotou-se uma média de 3,2 kg de CO2emitidos na atmosfera por cada litro de óleo diesel consumido e que, em termos médios, o teor de carbono presente na biomassa total seca da árvore foi de 46,3% e que uma tonelada de carbono equivale a 3,67 toneladas de CO2. Para estimar o balanço de carbono foi calculada a diferença entre o carbono imobilizado por um hectare de floresta plantada e a somatória de toda a emissão de carbono necessário para sua produção. Os resultados apontaram que foram emitidas 15,40 t/CO2para produzir cada hectare de floresta e que, durante este mesmo ciclo, a floresta imobilizou 187,35 t/CO2, representando um balanço positivo de 171,95 t/CO2 por hectare. Assim, os reflorestamentos no norte de Minas Gerais se apresentam como alternativa para o sequestro de carbono atmosférico, contribuindo para atenuar os efeitos das mudanças climáticas.

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Publicado

2019-12-01

Como Citar

Souza, C. L., Schettino, S., Silva, D. D., & Guimarães, N. V. (2019). Balanço de carbono do processo de produção de madeira de reflorestamento no norte de Minas Gerais. Caderno De Ciências Agrárias, 11, 1–8. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2019.15160

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS
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