Distribuição vertical e diversidade de coleópteros em povoamento de Pinus taeda L. (Pinaceae)

Autores

  • Mateus Alves Saldanha Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1788-8179
  • Ervandil Corrêa Costa Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7348-8826
  • Leonardo Mortari Machado Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências Agroveterinárias. Lages, SC. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9824-8087
  • Dayanna do Nascimento Machado Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil https://orcid.org/0000-0001-9837-5369
  • Jéssica Maus Silva Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil https://orcid.org/0000-0003-4564-0389
  • Leandra Pedron Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil https://orcid.org/0000-0002-0712-241X
  • Camila Fonseca Galvan Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil https://orcid.org/0000-0002-2995-3038
  • Bruna Casanova Silva Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil https://orcid.org/0000-0002-7524-8479

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654

Palavras-chave:

Armadilha de interceptação de voo, Monitoramento de insetos, Padrão de voo

Resumo

O padrão de voo dos insetos pode ser considerado um importante fator biológico no manejo de potenciais insetos-praga. Deste modo, este trabalho objetivou verificar a altura preferencial de voo dos coleópteros associados a um plantio de Pinus taeda L pertencente ao Centro de Pesquisa em Florestas, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Para isto, foram instaladas armadilhas de interceptação de voo distribuídas nas  alturas de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5 e 6,0 metros acima da superfície do solo, com três repetições e com um espaço de 30 metros entre as repetições. Foram coletados 570 indivíduos, distribuídos em 34 famílias e 116 espécies, com o acme populacional no início de novembro de 2011. As famílias Cerambycidae, Curculionidae, Trogossitidae e Scarabaeidae apresentaram a maior abundância. Euetheola humilis (Burmeister, 1847) destacou-se, com 42 indivíduos amostrados no período de novembro de 2011 a maio de 2012, predominantemente, nas alturas de 3,5 m, 4,5 m e 5,0 m. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre as diferentes alturas e a abundância total de coleópteros, demonstrando que, neste estudo, os insetos da Ordem Coleoptera não possuem preferência por uma altura de voo em povoamento de Pinus taeda.

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Publicado

2020-10-31

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

Como Citar

Distribuição vertical e diversidade de coleópteros em povoamento de Pinus taeda L. (Pinaceae). (2020). Caderno De Ciências Agrárias, 12, 1-11. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654
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