Distribuição espacial da produtividade de café em Minas Gerais ao longo do tempo
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.26171Palavras-chave:
Autocorrelação espacial, Estatística Espacial, I de MoranResumo
O Brasil é o maior produtor mundial de café e o estado de Minas Gerais é responsável por metade da produção brasileira. Entretanto, a produtividade é distribuída de forma desigual no estado. Assim, o objetivo deste estudo é analisar a distribuição espacial da produtividade de café em Minas Gerais entre 2002 e 2017, uma informação valiosa para identificar regiões em que a produção de café possa ser mais promissora no futuro. O artigo em questão investiga a existência de dependência espacial na produtividade entre regiões (usando o I de Moran), a dinâmica ao longo do período estudado e a presença de agrupamentos de alta e baixa produtividade (usando o I de Moran local). Os resultados mostram que a dependência espacial era mais forte de 2002 a 2009 do que entre 2010 e 2017. Algumas regiões com pequenas áreas de plantio de café mas com alta produtividade deixaram de produzir enquanto regiões com grandes áreas mas baixa produtividade aumentaram seus níveis de produtividade. Assim, existe uma tendência de homogeneização da produtividade em Minas Gerais, com valores em torno de 30 sacas por hectare.
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