Análise de adequação da composição paisagística ao semiárido de praças em Montes Claros

Autores

  • Luana Rocha Gonçalves Engenheira Agrônoma Autônoma. Uberaba, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6484-6492
  • Elka Fabiana Aparecida Almeida Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Márcia de Nazaré Oliveira Ribeiro Hostos Community College, CUNY, Natural Sciences Department, Bronx, New York, USA. https://orcid.org/0000-0002-2429-5806
  • Nara Vanessa Fraga Xavier Engenheira Agrônoma Autônoma, Montes Claros, MG, Brasil.
  • Rúbia Santos Fonseca Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. Montes Claros, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7257-874X

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2022.40530

Palavras-chave:

Arborização, Jardins, Nativas, Sustentabilidade, Ambiente urbano

Resumo

Áreas verdes públicas como praças, principalmente em regiões semiáridas devem ser planejadas com a escolha de espécies mais resistentes e que exijam menos mão de obra e água para irrigação. O objetivo desse trabalho foi analisar a adequação de três praças públicas de Montes Claros às condições climáticas locais e o potencial para a inserção de jardins sustentáveis nesse município. Três praças de Montes Claros, Sudeste do Brasil, cujo bioma é o Cerrado, foram avaliadas quanto ao número total de indivíduos (árvores, palmeiras, arbustos, trepadeiras e plantas herbáceas) e analisadas de acordo com a literatura quanto a sua classificação em relação à origem (exótica ou nativa), tolerância à seca e aos benefícios que trazem à fauna. Dentre as praças estudadas, observou-se que a Duque de Caxias foi a que apresentou maior porcentagem de plantas tolerantes à seca e que trazem benefícios à fauna proporcionalmente ao número total de plantas. Essa praça também foi a que apresentou maior porcentagem de plantas nativas (25,93%), entretanto esse valor ainda é baixo para as condições edafoclimáticas da região, que devido à escassez de água, requer maior número de plantas nativas tolerantes à seca. Conclui-se que as praças estudadas apresentam grande número de plantas exóticas e exigentes em manutenção e por isso há necessidade da substituição gradual das mesmas em projetos paisagísticos sustentáveis, principalmente com o uso de maior número de espécies nativas adequadas às condições semi-áridas.

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Biografia do Autor

Luana Rocha Gonçalves, Engenheira Agrônoma Autônoma. Uberaba, MG, Brasil.

 

 

Márcia de Nazaré Oliveira Ribeiro, Hostos Community College, CUNY, Natural Sciences Department, Bronx, New York, USA.

 

 

 

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Publicado

2022-10-31

Como Citar

Gonçalves, L. R. ., Almeida, E. F. A. ., Ribeiro, M. de N. O. ., Xavier, N. V. F. ., & Fonseca, R. S. (2022). Análise de adequação da composição paisagística ao semiárido de praças em Montes Claros. Caderno De Ciências Agrárias, 14, 1–15. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2022.40530

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS
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