CAPITALISMO E ASSÉDIO: UM VÍNCULO ESTRUTURAL
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.61820Palavras-chave:
Capitalismo, Universidade, AssédioResumo
A resenha apresenta uma análise crítica acerca da temática abordada no artigo “Produtivismo a qualquer custo? Gerencialismo e assédio moral na universidade”. A luz da teoria social de Karl Marx, buscou-se analisar o fenômeno do assédio nas instituições de ensino superior. Assim, ao invés de compreendê-lo como um desvio individual, uma questão ética ou uma falha de gestão, o texto o situa como resultado estrutural da relação de dominação do capital sobre o trabalho
No capitalismo, o assédio aparece como mecanismo funcional de controle, medo e pressão, garantindo produtividade e extração de mais-valia. Nas universidades o assédio assume formas específicas: exigências de produtividade, metas inalcançáveis, cortes de recursos, flexibilização de direitos e rebaixamento salarial. Tais condições impõem ao trabalhador um perfil empreendedor e dócil, enquanto novas políticas e medidas governamentais visam canalizar denúncias e responsabilizar as instituições, sem enfrentar a raiz do problema.
Mesmo que medidas de prevenção produzam efeitos paliativos, o assédio persiste e tende a se intensificar em momentos de crise, greves ou reformas que ampliem a precarização, como a atual proposta de Reforma Administrativa. A resenha conclui que apenas a superação do capitalismo, com a extinção da propriedade privada e do Estado, permitiria eliminar a violência e o assédio, possibilitando uma sociedade socialista baseada na organização coletiva da riqueza e na satisfação das necessidades humanas.
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