CAPITALISMO Y ACOSO: UN VÍNCULO ESTRUCTURAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.61820

Palabras clave:

Capitalismo, Universidad, Acoso moral

Resumen

Esta reseña presenta un análisis crítico del tema abordado en el artículo "¿Productivismo a cualquier precio? Gerencialismo y acoso moral en la universidad". A la luz de la teoría social de Karl Marx, el artículo busca analizar el fenómeno del acoso en las instituciones de educación superior. Así, en lugar de entenderlo como una desviación individual, un problema ético o una falla de gestión, el texto lo sitúa como un resultado estructural de la relación de dominación del capital sobre el trabajo. En el capitalismo, el acoso se presenta como un mecanismo funcional de control, miedo y presión, que garantiza la productividad y la extracción de plusvalía. En las universidades, el acoso adopta formas específicas: exigencias de productividad, objetivos inalcanzables, recortes de recursos, flexibilización de derechos y reducciones salariales. Estas condiciones imponen a los trabajadores un perfil empresarial y dócil, mientras que las nuevas políticas y medidas gubernamentales buscan canalizar las quejas y exigir responsabilidades a las instituciones, sin abordar la raíz del problema. Aunque las medidas preventivas producen efectos paliativos, el acoso persiste y tiende a intensificarse en tiempos de crisis, huelgas o reformas que aumentan la precariedad, como la actual propuesta de Reforma Administrativa. El estudio concluye que solo la superación del capitalismo, con la abolición de la propiedad privada y del Estado, permitiría la eliminación de la violencia y el acoso, posibilitando una sociedad socialista basada en la organización colectiva de la riqueza y la satisfacción de las necesidades humanas.

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Biografía del autor/a

  • Savana Diniz Gomes Melo, Universidade Federal de Minas Gerais

    Savana Diniz Gomes Melo é professora aposentada da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG), em contrato de professora voluntaria. Professora permanente do Programa do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social (PPGE/FaE/UFMG). Mestre (2003) e doutora (2009) em educação (ambos pela UFMG), com estágio doutoral na Universidade General de San Martin, Buenos Aires, Argentina (2007). Pós-doutora com estágio na Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de La Coruña, Galícia, Espanha (2014). Vice-líder do Grupo de Pesquisa-Ação Sobre Universidade e Educação Superior (Universitátis/FaE/UFMG). Membro da Rede Universitas/BR e coordenadora do Eixo 4 (O trabalho nas instituições de educação superior brasileiras). Integrante da Direção Colegiada da Rede de Pesquisadores sobre Associativismo e Sindicalismo dos Trabalhadores em Educação (REDE ASTE). Militante do movimento sindical docente.

  • Rafaela Campos Duarte Silva, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

    Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais, tendo realizado formação complementar em Ciências da Educação. Mestre e Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação Conhecimento e Inclusão Social da Universidade Federal de Minas Gerais, na linha de Políticas Públicas. É membro do Grupo de Estudos sobre a Universidade (Universitátis/FAE/UFMG) e empreende pesquisas sobre os seguintes temas: Capitalismo e educação; Políticas Públicas e educação; Reformas educacionais na Educação Básica e Educação Superior; Mercantilização e privatização da educação superior. Atualmente é Professora de Educação Superior na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), na área de políticas públicas e gestão da educação, e atua como Pedagoga no Centro Federal de Educação Tecnologica de Minas Gerais (CEFET-MG).

Publicado

2025-12-22

Número

Sección

Resenha Avaliativa

Cómo citar

1.
CAPITALISMO Y ACOSO: UN VÍNCULO ESTRUCTURAL. edur [Internet]. 2025 Dec. 22 [cited 2025 Dec. 24];41(41). Available from: https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/61820