As pegadas douradas do sensacionalismo no esporte: Mário Filho e a cobertura da Copa de 1930 por "Crítica"
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Abstract
Este artigo objetiva analisar a cobertura da participação da seleção brasileira de futebol na Copa de 1930, realizada pelo jornal Crítica. Enquanto periódicos tradicionais como o jornal O Globo insistiam em uma representação comedida e pedagógica dos fatos esportivos, publicações de cunho sensacionalista como Crítica enfatizavam os aspectos emotivos do futebol. Fazendo uso de estratégias, já comuns na produção de notícias de crimes e tragédias cotidianas, Crítica promove uma cobertura da Copa de 1930 em que se tenta deixá-la repleta de lances de sensação. Nessa cobertura destaca-se o papel de Mário Filho, que no final da década de 1930, assume as páginas esportivas de O Globo dando início à consolidação de seu papel protagonista na história do jornalismo esportivo.
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