A escrita feminina na coletânea "Onze em campo e um banco de primeira”

Contenu principal de l'article

Augusto Sarmento-Pantoja

Résumé

La présente étude se concentre sur l'analyse des formes de résistance dans le recueil : Onze em campo e um banco de primeira, publié en 1998. Dans cette étude, nous observons comment les écrivains brésiliens ont construit leurs lectures de la réalité politique, sociale et culturelle brésilienne sous le prisme féminin de football. L'ouvrage présente le point de vue de treize écrivains et trois écrivaines sur le thème du football, avec des textes qui vont bien au-delà des quatre lignes, car ils expriment les effets de la fin du régime dictatorial sur la société brésilienne, en plus des questions politiques, la culture et les passions autour du football. Nous nous arrêterons pour analyser les nouvelles : Aguenta Coração, de Hilda Hilst ; Escanteio, par Ana Maria Martins ; et Que horas são?, d'Edla Van Steen, en quête de comprendre comment le thème du football sera raconté pour exprimer diverses autres formes de résistance à l'autoritarisme social et à la résistance dans leurs écrits, et comment les auteurs construisent des significations et une résistance dans un contexte thème de terrain, dans lequel les femmes sont encore marginalisées et subordonnées, dans ce sens, nous aborderons également la reprise du débat sur l'interdiction du football féminin en 1941, suite à l'expansion de la participation des femmes au sport, comme en témoigne les journaux, en raison de l'annonce des premiers matchs dans l'État de São Paulo.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Details de l'article

Comment citer
SARMENTO-PANTOJA, A. A escrita feminina na coletânea "Onze em campo e um banco de primeira”. FuLiA/UFMG , Belo Horizonte/MG, Brasil, v. 9, n. 2, p. 159–184, 2024. DOI: 10.35699/2526-4494.2024.49230. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/fulia/article/view/49230. Acesso em: 17 juill. 2024.
Rubrique
DOSSIÊ
Biographie de l'auteur

Augusto Sarmento-Pantoja, Universidade Federal do Pará

Professor Adjunto IV, de Literatura, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Faculdade de Letras (FALE) e Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), no Instituto de Letras e Comunicação (ILC). Realizou Pós-doutorado em 2019-2020-2021, no Centro de Estudos Comparatista, da Universidade de Lisboa (ULisboa), em Portugal. Doutor em Teoria e História da Literatura pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Mestre em Letras - Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Líder do grupo de Pesquisa Estéticas, Performances e Hibridismos (ESPERHI) e pesquisador do grupo Estudos de Narrativas de Resistência (NARRARES). Coordenou o Programa de Pós-Graduação Cidades, Territórios e Identidades (PPGCITI) e foi o vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Letras - PPGL. Tem experiência com diversas modalidades de Arte, com ênfase em Dramaturgia, Cinema e Literatura, atuando principalmente nas seguintes áreas: teoria literária, literatura brasileira, literatura portuguesa, teatro, cinema, procedimentos metodológicos em língua e literatura, Recepção crítica, cultura, semiótica literária, articulações da literatura com outras artes e performance. Pesquisador de Teatro e suas implicações na contemporaneidade; Teatro Clássico; Teatro de Resistência; Teatro de Expressão Amazônica; Trauma; Testemunho; Narrativa de Resistência; Performance; Espetacularização; Narratividade e Visualidade na Amazônia

Share |

Références

A BATALHA. Rio de Janeiro, 1940. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. Rio de Janeiro: Record, 2002.

BOSI, A. Narrativa e resistência. In: Literatura e Resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

BOSI, Alfredo. Narrativa e resistência. Itinerário, Araraquara, n. 10, 1996.

BRASIL, Decreto-lei nº 3.199, de 14 de abril de 1941. Estabelece as bases de organização dos desportos em todo o país. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/del3199.htm.

BRECHT, Bertolt. Antologia poética. Rio de Janeiro: ELO Editora, 1982.

CORREIO DA TARDE. São Paulo, 1940. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx.

CORREIO PAULISTANO. São Paulo, 1940. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx.

COSTA, Flávio Moreira da; MARTINS, Ana Maria (Orgs.). Onze em campo e um banco de primeira. Rio de Janeiro: Relume-Dumara, 1998.

DIÁRIO DA NOITE. Rio de Janeiro. 1940. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, 1940. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx.

FOLHA DA NOITE. São Paulo, 1940. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx.

HILST, Hilda. Da Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

MUSEU DO FUTEBOL. Fiori Gigliotti. Disponível em: https://museudofutebol.org.br/crfb/personalidades/507170.

SARMENTO-PANTOJA, Augusto. Resistência das existências: leituras de existências femininas apagadas. Revista Moara, n. 61, 2022.

RIBEIRO, Luana dos Santos; SARMENTO-PANTOJA, Augusto. Resistências clandestinas. Margens: v. 16. n. 27, 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.18542/rmi.v16i27.10596.

SARMENTO-PANTOJA, Tânia. Fora da caixa. Resistência como desvio. Revista Moara, n. 61, 2022.