Reinaldo e o tempo de um jogo infinito
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Abstract
A final da Taça de Ouro de 1980, que terminou com a vitória do Flamengo por 3 a 2 sobre o Atlético, é um jogo infinito, que nos abre veredas para muitas reflexões. Em primeiro lugar porque foi uma partida polêmica, em virtude da expulsão de Reinaldo, o principal jogador de um Atlético brilhante, sem justificação clara. Além disso, a ligação do Flamengo, a partir do final dos anos de 1970, com o regime militar brasileiro faz com que existam claras analogias entre aquele momento histórico e o atual. Este ensaio se dedica a pensar esses aspectos, mas, acima de tudo, investiga uma interseção entre imagem e memória: enquanto as imagens técnicas daquela partida a situam num passado, de algum modo, perfeito, sua lembrança a infla de contemporaneidade. O ensaio tocará a noção de tempo e duração de Henri Bergson e a reflexão de Susan Sontag sobre fotografia.
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Come citare
Riferimenti bibliografici
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