Domínios hidrogeológicos como critério de identificação de territorialidades-chaves na bacia do rio São Francisco
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-549X..13216Keywords:
hydrogeology, environment, population, Belém de São FranciscoAbstract
A bacia do São Francisco, em toda sua diversidade, apresenta espaços que se articulam em redes. Os mais importantes podem ser considerados como territorialidades-chaves e são, em um contexto físico-territorial, singularizados por características ambientais distintas. A água, em termos de sua disponibilidade natural, pode ser entendida como um elemento primordial para a compreensão da ocupação histórica da bacia e de seu processo de estruturação econômica e demográfica. Este artigo busca identificar as territorialidades-chaves físico-territoriais da bacia a partir de uma configuração própria de domínios hidrogeológicos, entendidos aqui como a principal característica física que, em associação com os outros elementos – clima, solo, relevo, vegetação, geologia e hidrografia –, condiciona a disponibilidade hídrica natural e, conseqüentemente, influencia a interação sociedade-água.Downloads
References
ALKMIN, F. F.; MARTINS NETO, M. A. A bacia intercratônica do São Francisco: arcabouço estrutural e cenários evolutivos. In: PINTO, C. P.; MARTINS NETO, M. A. (Ed.). Bacia do São Francisco: geologia e recursos naturais. Belo Horizonte: SGB-MG, 2001. p. 9-30.
ALMEIDA, F. G. Ordenamento territorial e a geografia física no processo de gestão ambiental. In: SANTOS, M. et al. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. p. 333-354.
ANJOS, N. F. R. et al. (Org.). Mapa hidrogeologico de América del Sur: texto explicativo organizado por Nelson da Franca Ribeiro dos Anjos e Albert Mente. Rio de Janeiro: Programa Hidrológico Internacional/ Departamento Nacional de Produção Mineral; Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, 1996. Escala 1:5.000.000.
BRASIL. Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1º da Lei 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Brasília, 1997. Disponível em: . Acesso em: 19 fev. 2007.
BRUNET, R. et al. Les mots de la géographie: dictionnaire critique. Paris: La Documentation Française Reclus, 1990.
CALDEIRON, S. S.; IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Recursos naturais e meio ambiente: uma visão do Brasil. Rio de Janeiro: Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais/ IBGE, 1993.
CPRM – COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. Carta geológica do Brasil ao milionésimo. Brasília: CPRM, 2004. (Cartas: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Francisco, Brasília, Aracajú, Salvador).
FEITOSA F. A. C.; MANOEL FILHO, J. (Coord.). Hidrogeologia: conceitos e aplicações. Fortaleza: CPRM; LABHID/UFPE, 1997.
FERRER, C. W. Applied hydrogeology. 3. ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1994.
FREEZE, R. A.; CHERRY, J. A. Groundwater. New Jersey: Prentice Hall, 1979.
HOGAN, D. J.; MARANDOLA JR., E. Vulnerabilidades e risco: entre geografia e demografia. Revista Brasileira de Estudos de População, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 29-53, jan./jun. 2005.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas nacional do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Diretoria de Geociências/IBGE, 2000a.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico de 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2000b.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de climas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. Escala 1:5.000.000.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de unidades de relevo do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2006. Escala 1:5.000.000.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de vegetação do Brasil. Rio de Janeiro:
IBGE, 2004. Escala 1:5.000.000. MATOS, R. Grandes territorialidades, planejamento e questões ambientais. Cadernos do LESTE, Belo Horizonte, v. 6, n. 6, p. 45-60, dez. 2004.
MOURÃO, M. A. A.; CRUZ, W. B.; GONÇALVES, R. L. F. Caracterização hidrogeológica da porção mineira da bacia hidrográfica do São Francisco. In: PINTO, C. P.; MARTINS NETO, M. A. (Ed.). Bacia do São Francisco: geologia e recursos naturais. Belo Horizonte: SGB-MG, 2001. p. 327-349.
PATRUS, M. L. R. A. et al. Parcela mineira da bacia do rio São Francisco: caracterização hidroclimática e avaliação dos recursos hídricos de superfície. In: PINTO, C. P.; MARTINS NETO, M. A. (Ed.). Bacia do São Francisco: geologia e recursos naturais. Belo Horizonte: SGB-MG, 2001. p. 285-326.
ROSS, J. L. S. Relevo brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia da FFLCH/USP, São Paulo, n. 4, p. 25-39, 1985.
SACK, R. Human territoriality: its theory and history. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.
SCHOBBENHAUS, C. Geologia do Brasil: texto explicativo do mapa geológico do Brasil e da área oceânica adjacente incluindo depósitos minerais. Brasília: Departamento Nacional da Produção Mineral, 1984.
TODD, D. K.; MAYS, L. W. Groundwater hydrology. Hoboken, NJ: John Willey & Sons, 2005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2007 Antônio Pereira Magalhães Júnior, Ralfo Edmundo da Silva Matos, Miguel Fernandes Felippe, Glauco Umbelino
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os artigos desta revista obedecem a licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0