Infância, experiência e rememoração
encontros com a música Yiddish
DOI:
https://doi.org/10.35699/1982-3053.2020.21705Palabras clave:
Yiddish, Música Yiddish, InfânciaResumen
Este artigo resulta de uma pesquisa sobre língua e música Yiddish realizada no Brasil. Seu contexto é a revalorização recente da língua Yiddish em diversos países, por jovens judeus e não judeus. O primeiro item sintetiza o referencial teórico-metodológico da pesquisa baseado nos estudos da linguagem, na teoria crítica da cultura e na filosofia do diálogo e analisa conceitos de linguagem, infância e rememoração, com base em Walter Benjamin, Mikhail Bakhtin e Martin Buber. O segundo trata de Yiddish e de música Yiddish. Reconhecida como língua em 1750, a densa literatura Yiddish atravessa culturas e penetra na música: muitas canções são poemas musicados. As letras das canções registram a história de comunidades judaicas do século 19 até os dias de hoje. O terceiro trata de crianças e de lembranças, e analisa letra e melodia de quatro canções nas quais emergem memórias e concepções de infância; brincadeiras e humor; medo e esperança. E resistência.
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