Ética e estética em dois romances polifônicos: Uma certa paz e A caixa preta, de Amós Oz

Autores

  • Berta Waldman Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-3053.6.10.2-8

Palavras-chave:

Literatura israelense, Território, Amós Oz

Resumo

Publicado originalmente em Israel, 1982, Menuhá Nehoná, e lançado no Brasil apenas em 2010 com o título Uma certa paz, o livro do consagrado escritor Amós Oz concentra-se no intervalo entre os anos 1965 e 1967, período imediatamente anterior à Guerra dos Seis Dias, que transformou o Estado de Israel de maneira radical. Foi depois dessa guerra que Israel desenvolveu a ambição pelos territórios ocupados e começou a utilizar a força militar como meio de conquistá‑los. A violência e o confronto das personagens entre si e com a sociedade propiciam questionamentos éticos que extrapolam o plano temático, marcando presença em estratégias de construção do romance, que culminam na polifonia, que transparece mais bem elaborada e de forma radical em outro romance de Amós Oz, A caixa preta.

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Biografia do Autor

Berta Waldman, Universidade de São Paulo

Doutora em Literatura Comparada e Teoria Literária pela Universidade de São Paulo. Professora titular da Universidade de São Paulo e professora colaboradora da Universidade de Campinas. É autora de, entre outros títulos: Entre passos e rastros, 2003 e O teatro ídiche em São Paulo, 2010.

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Publicado

2012-03-30

Como Citar

Waldman, B. (2012). Ética e estética em dois romances polifônicos: Uma certa paz e A caixa preta, de Amós Oz. Arquivo Maaravi: Revista Digital De Estudos Judaicos Da UFMG, 6(10), 2–8. https://doi.org/10.17851/1982-3053.6.10.2-8