Jogo musical Dados Mágicos

uma ferramenta didática que fornece suporte lúdico para o ensino do instrumento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-6377.2024.48426

Palavras-chave:

jogo, musica, satisfação, instrumento, aspectos técnico-interpretativos

Resumo

Este trabalho discorre sobre o desafio do professor de música em engajar o aluno nas aulas e na prática individual. Foram utilizados referenciais teóricos de filósofos como Huizinga, Piaget e Callois para abordar o jogo e sua relação com a música. Além disso, metodologias referentes à prática do instrumento de teóricos como Suzuki, Tania Carey, Karen Tuttle e Primrose também foram utilizados para embasar decisões sobre os aspectos ténico-interpretativos do violino, viola e violoncelo. Com o objetivo de tornar as aulas e o estudo diário mais interessantes e aperfeiçoar os aspectos técnicos-interpretativos do instrumento, o jogo Dados Mágicos propõe uma prática em uma realidade lúdica, permitindo que a criança melhore seu desempenho e alcance a satisfação ao tocar. Neste estudo, após o uso dos Dados, houve progressos na afinação, sonoridade e postura do aluno, além de crescimento da sociabilidade, interação e vínculo entre aluno, instrumento e professor.

Biografia do Autor

  • Maria Fernanda Leitao Canabarro, Universidade Federal de Minas Gerais

    Bacharel em Música com habilitação em Viola pela  Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestre e Doutora em Música/Performance em Viola pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atua como instrumentista, pesquisadora e educadora. Como violista, graduou-se no Curso de Bacharelado em viola da UFRGS da classe de Hella Frank (2009); cursou o mestrado durante um ano na University of Oklahoma, com o Prof. Mark Neumann (2010) e teve seus estudos aperfeiçoados pelo professor Ryszard Groblewsky na Hochschule der Kunst Bern, Suíça, onde realizou o curso Certificate of Advances Studies (2011). Em julho de 2013 obteve título de mestre em Música (bolsista FAPEMIG) e em 2022 título de Doutora em Música (bolsista CAPES), ambos na Universidade Federal de Minas Gerais sob orientação do professor Dr. Carlos Aleixo. Em janeiro de 2020 teve sua pesquisa orientada e aperfeiçoada por Samuel Adler e Philip Lasser, na Juilliard School of Music em Nova Iorque. Integrou o naipe de diversas orquestras do Rio Grande do Sul e atualmente faz parte do naipe de viola da Orquestra de Câmara da Ulbra. Como pesquisadora, publicou artigos em Anais e livro de importantes Universidades brasileiras e participou de Simpósios e Colóquios no Brasil. Como educadora, integrou corpo docente de Projetos como Vida com Arte; Projari e Orquestra Jovem do Estado do Rio Grande do Sul. Hoje atende uma classe de mais de 20 alunos particulares; é autora do jogo Dados Mágicos, reconhecido como Inovação e registrado como Desenho Industrial com o número BR 30 2024 000754 0 e realiza residência pós-doutoral em Música na UFMG sob orientação do professor Dr. Carlos Aleixo.

Referências

Callois, Roger. 2021. Os jogos e os homens: A máscara e a vertigem. Petrópolis: Editora Vozes.

Carey, Tanya L. 2007. Tocar chelo es fácil - Primera Parte: Calientamiento. Chicago: Carey Works Inc.

Dalton, David. 1988. Playing the Viola: Conversations with William Primrose. Oxford: Oxford University Press.

Dane, Matthew. 2002. “Coordinated Effort: A Study of Karen Tuttle’s Influence on Modern Viola Teaching.” PhD diss., Rice University.

Dew, Robert. 1993. “In Response to Instinct.” The Strad 104 (1241): 835-838.

__________. 1993. “Instinctive Responses (2).” The Strad 104 (1242): 936-940.

__________. 1995. “Technique Without Tension.” The Strad 106 (1265): 934-939.

__________. 1995. “Technique Without Tension- Part 2.” The Strad 106 (1266): 1060-1063.

Duffy, Mary E. 1987. “Methodological triangulation: a vehicle for merging quantitative and qualitative research methods.” Journal of Nursing scholarship 19 (3): 108-159.

Fischer, Carl. 2020. The Karen Tuttle Legacy: A Resourse and Guide for Viola Students, Teachers and Performers. New York: Carl Fischer Music.

Huizinga, Johan. 2019. Homo ludens: O Jogo como elemento da cultura. São Paulo: Editora Perspectiva.

Godoy, Arilda S. 1995. “Introdução a pesquisa qualitativa e suas possibilidades.” Revista de Administração de Empresas 35 (2): 57-63.

Manning, Peter K. 1979. “Metaphors of the field: varieties of organizational discourse.” Administrative Science Quaterly 24 (4): 660-671.

Maanen, John van. 1979. “Reclaming qualitative methods for organizational research: a preface.” Administrative Science Quaterly 24 (4): 520-526.

Moss, Kirk D. 2006. “Favored Sound Production Exercises of Selected Violin, Viola, Cello, and Double Bass Pedagogues: An Analysis and Adaptation.” PhD diss., University of Florida.

Piaget, Jean. 1978. A formação do símbolo na criança. Imitação, jogo e sonho imagem e representação. Barueri: Guanabara Koogan.

Pope, Catherine, and Nick Mays. 1995. “Reaching the parts other methods cannot reach: an introduction to qualitative methods in health and health service research.” British Medical Journal 311: 42-45.

Primrose, William. 1978. Walk on the North Side: Memoirs of a Violist. Provo: Brigham Young University Press.

Reiter, Emmanuella. 2008. Karen Tuttle’s Heritage: The Theory and Practice of Co-ordination. London: Emmanuella Reiter.

Reiter-Bootiman, Emmanuella. 2011. “In Memoriam: Karen Tuttle 1920-2010.” The Strad 122 (1451): 30-31.

Riley, Maurice. 1980. The History of the Viola. Ann Arbor: Braun-Brumfield.

Publicado

2024-03-25

Edição

Seção

Articles in Portuguese/Spanish

Como Citar

“Jogo Musical Dados Mágicos: Uma Ferramenta didática Que Fornece Suporte lúdico Para O Ensino Do Instrumento”. 2024. Per Musi 25 (março): 1-15. https://doi.org/10.35699/2317-6377.2024.48426.

Artigos Semelhantes

1-10 de 73

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.