Teoria aristotélica, teoria do impetus ou teoria nenhuma: um panorama das dificuldades conceituais de estudantes de física em mecânica básica

Autores

  • Flávia Rezende Laboratório de Tecnologias Cognitivas NUTES, UFRJ
  • Susana de Souza Barros Instituto de Física, UFRJ

Resumo

 Este trabalho revê algumas das pesquisas exemplares em concepções espontâneas na área de mecânica realizadas na década de 801 e discute as diferentes interpretações propostas. Dentre elas, identificam-se essencialmente três tendências: a que aproxima as concepções dos estudantes à teoria aristotélica, a que vê semelhança entre as idéias dos estudantes e a teoria do Impetus e a não que confere ao conhecimento do estudante o status de teoria. Apesar dessas linhas de interpretação serem diferentes, têm em comum o fato de que são construídas a partir da relação linear entre força e velocidade revelada nas respostas dos alunos. Neste sentido, uma das conclusões relevantes deste trabalho aponta para a consideração dos conceitos de força impulsiva e quantidade de movimento no ensino das relações entre força e movimento e leis de Newton, o que poderia ir ao encontro da física intuitiva e se constituir num caminho para facilitar a construção dos conceitos científicos. Desta forma, o trabalho pretende contribuir para que o professor conheça e reflita sobre as dificuldades conceituais dos alunos e as utilize construtivamente para elaborar estratégias ou escolher materiais didáticos adequados.

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Publicado

2011-11-28

Como Citar

Rezende, F., & Barros, S. de S. (2011). Teoria aristotélica, teoria do impetus ou teoria nenhuma: um panorama das dificuldades conceituais de estudantes de física em mecânica básica. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 1(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4183

Edição

Seção

Artigos