A Integração de Saberes e as Marcas dos Conhecimentos Tradicionais: Reconhecer para Afirmar Trocas Interculturais no Ensino de Ciências
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u275297Palavras-chave:
Conhecimentos tradicionais, Integração de saberes, Interculturalidade, Ensino de Ciências, Educação do CampoResumo
O texto apresenta, analisa e discute algumas marcas/características presentes nos conhecimentos tradicionais relacionados à influência da Lua em práticas sociais de camponeses mapeados etnograficamente por Licenciandos em Educação do Campo em comunidades da região Norte do Estado de Minas Gerais. Seu principal objetivo é defender a integração dos conhecimentos tradicionais no Ensino de Ciências a fim de afirmar trocas interculturais. A partir da perspectiva teórica da Educação Intercultural e dos conhecimentos tradicionais dos povos do campo, crescente na Educação em Ciências, o presente estudo insere-se como resultado de ações de ensino, pesquisa e extensão. Ao longo dos últimos anos, um grupo de professores e estudantes tem identificado um conjunto de características que perpassam o modo próprio de pensar e falar de licenciandos, assim como de moradores de comunidades do campo, estreitamente relacionadas às suas práticas sociais. Tais conhecimentos emergem em disciplinas e pesquisas realizadas no contexto do Curso de Licenciatura em Educação do Campo de uma universidade federal. As informações obtidas ilustram a existência de nove das dez marcas apontadas. Os conhecimentos destacados demonstram ainda uma rica e coletiva produção cultural que não pressupõem um julgamento ou critério de verdade. Paralelamente, esses conhecimentos tradicionais e suas marcas/características constituem-se como uma contraposição importante para o Ensino de Ciências na medida em que almejam ser reconhecidos como uma cultura produzida, dotada de características próprias que muitas vezes se aproximam daquelas da cultura científica.
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