Relations Between Gender and Science-Technology in Brazilian Science Teaching: What do Researches Say?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u5780

Palabras clave:

scientist, woman, Science Teaching

Resumen

Through discourses constructed in historical, cultural and social contexts, women face difficulties regarding the insertion, permanence and ascension in the scientific-technological career. In this context, we aim to understand and analyze what is shown in research on gender issues and Science-Technology (ST) in science education in Brazil. To do so, we present a qualitative research, a state of the art, which had as corpus of analysis theses and dissertations present in the repository of the Brazilian Institute of Information in Science and Technology. Methodologically, we used the Textual Discourse Analysis, from which three categories emerged, namely: (1) The discourse of women's non-belonging in ST (2) The (in)visibility of female models who did/do ST and (3) Scientist-mothers and the multiplied workdays. We realize that the feminine gender faces stereotypes and prejudices that end up influencing its inclusion and path in ST. In the search for making ST visible and showing it as a possible career for the female gender, family, school, teachers, and the promotion of public policies of support and incentive are some of the essential means for this.

Referencias

Aquino, E. M. L. (2006). Gênero e ciência no Brasil: contribuições para pensar a ação política na busca da equidade. In Pensando gênero e ciência (pp. 11–24). Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisas/Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. http://livros01.livrosgratis.com.br/br000014.pdf

Bandeira, L. (2008). A contribuição da crítica feminista à ciência. Revista Estudos Feministas, 16(1), 207–228. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000100020

Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Edições 70.

Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora.

Boueri, A. G., & Assis, C. (20 de Junho, 2018). Sem considerar maternidade, ciência brasileira ainda penaliza mulheres. Gênero e Número. https://www.generonumero.media/reportagens/sem-considerar-maternidade-ciencia-brasileira-ainda-penaliza-mulheres/

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Cavalli, M. B. (2017). A mulher na ciência: investigação do desenvolvimento de uma sequência didática com alunos da educação básica (Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, Paraná). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações — Unioeste. http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/3373/5/Mariana_Bolake2017.pdf

Chambers, D. W. (1983). Stereotypic images of the scientist: The Draw- A – Scientist Test. Science Education, 67(2), 255–265. https://doi.org/10.1002/sce.3730670213

Costa, M. C. (2006). Ainda somos poucas: exclusão e invisibilidade na ciência. Cadernos Pagu, (27), 455–459. https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000200018

Dagnino, R. (2008). Neutralidade da ciência e determinismo tecnológico: um debate sobre a tecnociência. Unicamp.

Engelmann, G. L., & Cunha, M. B. da. (2017). Algumas percepções sobre cientistas em livros didáticos de química. XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), Florianópolis, Santa Catarina.

Fabiano, C. (11 de Março, 2018). Mulheres têm 20% das bolsas de pesquisa científica em exatas no Brasil. G1. https://g1.globo.com/educacao/noticia/mulheres-tem-20-das-bolsas-de-pesquisa-cientifica-em-exatas-no-brasil.ghtml

Ferreira, N. S. A. (2002). As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, ano XXIII, (79), 257–272. https://doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013

Ferreira, A. P. P. (2020). As mulheres da ciência: uma análise dos livros didáticos de Biologia aprovados no PNLD 2012, 2015 e 2018 (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais). Repositório Institucional UFU. http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/30354/1/MulheresCienciaAnalise.pdf

García, M. I. G., Cerezo, J. A. L., & López, J. L. L. (1996). Ciencia, Tecnologia Y Sociedad: una introducción al estudio social de la Ciência y la tecnología. Tecnos.

García, M. I. G., & Sedeño, P. E. (2002). Ciencia, Tecnología y Género. Revista Iberoamericana CTS-I, (2), 1–19. https://digital.csic.es/handle/10261/9488

Gil, A. C. (2008), Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas.

Goodson, I. (2007). Currículo, narrativa e o futuro social. Revista Brasileira de Educação, 2(35), 241–252. https://doi.org/10.1590/S1413-24782007000200005

Guedes, M. de C., Azevedo, N., & Ferreira, L. O. (2015). A produtividade científica tem sexo? Um estudo sobre bolsistas de produtividade do CNPq. Cadernos Pagu, (45), 367–399. https://doi.org/10.1590/18094449201500450367

Hendges, A. P. B., & Santos, R. A. dos. (2020). As Mulheres nas Dissertações e Teses Produzidas no Brasil. In Educação científca, tecnológica e inclusiva (pp. 99–106). Ilustração.

Idoeta, P. A. (10 de Setembro, 2019). Mulheres são maioria nas universidades brasileiras, mas têm mais dificuldades em encontrar emprego. BBC News Brasil 10. https://www.bbc.com/portuguese/geral-49639664

Keller, E. F. (2006). Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu, (27), 13–34. https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000200003

Leta, J. (2003). As mulheres na ciência brasileira: crescimento, contrastes e um perfil de sucesso. Estudos Avançados, 17(49), 271–284. https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300016

Lima, B. S. (2013). O labirinto de cristal: as trajetórias das cientistas na Física. Estudos Feministas, 21(3), 883–903. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000300007

Lima, M. M. T., Feltrin, R. B., & Souza, G. (2020). Brecha de género en la ciencia en tiempos del COVID-19: una visión general de Brasil. REDES – Revista de Estudios Sociales de la Ciencia y la Tecnología, 26(51). https://revistaredes.unq.edu.ar/index.php/redes/article/view/49

Lüdke, M., & André, M. E. D. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. E.P.U.

Magalhães, J. C., & Ribeiro, P. R. C. (2009). As neurociências ensinando modos de ser homem e mulher em revistas de divulgação científica. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 8(2), 692–710. http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen8/ART17_Vol8_N2.pdf

Martins, E. F., & Hoffmann, Z. (2007). Os papéis de gênero nos livros didáticos de ciencias. Revista Ensaio, 9(1), 132–151. https://doi.org/10.1590/1983-21172007090109

Ministério da Educação (2018). Guia Digital – PNLD 2018. https://www.fnde.gov.br/pnld-2018/

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (2021). Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. https://www.gov.br/cnpq/pt-br/assuntos/noticias/cnpq-em-acao/cnpq-anuncia-inclusao-do-campo-licenca-maternidade-no-curriculo-lattes

Moraes, R., & Galiazzi, M. C. (2007). Análise Textual Discursiva. UNIJUÍ.

Moraes, R (2003). Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursive. Ciência & Educação, 9(2), 191–211. https://doi.org/10.1590/S1516-73132003000200004

Morando, A., Loguercio, R. Q., & Silva, A. F. (2018). Fêmea a mulher: a construção de um sujeito naturalizável. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 17(3), 522–539. http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen17/REEC_17_3_1_ex1356.pdf

Neto, J. M., & Fracalanza, H. (2003). O livro didático de ciências: problemas e soluções.Ciência & Educação, 9(2), 147–157. https://doi.org/10.1590/S1516-73132003000200001

Occelli, M., & Valeiras, N. (2013). Los libros de texto de ciencias como objeto de investigación: una revisión bibliográfica. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 31(2), 133–152. https://raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/285774

Righetti, S., & Gamba, E. (12 de Março, 2021). Na pós-graduação, mulheres são maioria entre estudantes, mas minoria entre docentes. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2021/03/na-pos-graduacao-mulheres-sao-maioria-entre-estudantes-mas-minoria-entre-docentes.shtml

Santos, R. A., & Auler, D. (2019). Práticas educativas CTS: busca de uma participação social para além da avaliação de impactos da Ciência-Tecnologia na Sociedade. Ciência & Educação, 25(2), 485–503. https://doi.org/10.1590/1516-731320190020013

Schiebinger, L. (2001). O feminismo mudou a ciência? EDUSC.

Staniscuaski, F., Zandonà, E., Reichert, F., Soletti, R. C., Oliveira, L., Ricachenevsky, F. K., Tamajusuku, A. S. K., Kmetzsch, L., Schwartz, I. V. D., Werneck, F. P., Ludwif, Z. M. C., Lima, E. F., Infanger, C., Neumann, A., Brandão, A., Wiggers, G. A., Seixas, A., & Mello- Carpes, P. B. (2021). Maternity in the Brazilian CV Lattes: when will it become a reality? Anais da Academia Brasileira de Ciências, 93(1), 1–4. https://doi.org/10.1590/0001-3765202120201370

Silva, T. T. (2005). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Autêntica.

Velho, L., & León, E. (1998). A construção social da produção científica por mulheres. Cadernos Pagu, (10), 309–344. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/4631474

Velho, L. (2006). Prefácio. In L. W. Santos, E. Y. Ichikawa, & D. F. Cargano (orgs.), Ciência, Tecnologia e Gênero: desvelando o feminino na construção do conhecimento (pp. xiii-xviii). IAPAR.

Vidor, C. de B. (2021). A constituição performativa de identidades na pesquisa em ensino de física: uma perspectiva pós-estruturalista a partir da filosofia política feminista de Judith Butler (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul). Repositório Digital — LUME. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/232844

Weiss, E. (2005). Hermenéutica crítica, uma reflexión metodológica, sociológica y epistemológica. Paideia: revista de la UPN, 1(1), 7–15.

Descargas

Publicado

2023-02-25

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Relations Between Gender and Science-Technology in Brazilian Science Teaching: What do Researches Say?. (2023). Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, e44843, 1-24. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u5780