La Reforma de la Enseñanza Secundaria en Consonancia con los Cambios del PNLD: La Desarticulación de los Conceptos Científicos en Química
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u11811209Palabras clave:
PNLD, reforma de la escuela secundaria, Ciencias Naturales, QuímicaResumen
Dentro del marco del Plan Nacional del Libro de Texto (PNLD) de 2018, los libros relacionados con el campo de las Ciencias Naturales se dividían en disciplinas: Química, Física y Biología. Tras la reforma de la Nueva Educación Secundaria (NEM), el PNLD de 2021 prevé la fusión de estas disciplinas en un solo libro de texto. Así, se examinó de manera articulada la disposición de conceptos científicos presentes en los libros de Química del PNLD de 2018 (pre-reforma) en comparación con los libros del área de Ciencias Naturales aprobados por el PNLD en 2021 (post-reforma). El objetivo fue resaltar los cambios resultantes de la NEM en los libros de Ciencias Naturales y las posibles implicaciones de estas alteraciones en la Educación Química, resultantes de esta nueva organización curricular. Como opción metodológica se utilizó un enfoque cualitativo de corte documental, realizando así un estudio de naturaleza exploratoria. Para ello, se seleccionaron dos colecciones de libros aprobadas por el PNLD en 2018 y 2021 para su análisis. Se empleó el análisis de contenido como método analítico. Se utilizaron cuatro categorías como parámetros, dos a priori: enfoque conceptual simple y enfoque conceptual amplio; y dos a posteriori: enfoque conceptual parcialmente simple y enfoque conceptual parcialmente amplio. La predominancia de la categoría conceptual amplia en el PNLD de 2018, contrastada con la notable reducción en esta categoría en las ediciones de 2021, sugiere la necesidad de investigaciones más profundas en otras unidades temáticas y colecciones de Ciencias Naturales. Dichos estudios podrían recopilar evidencia adicional sobre la falta de conceptos científicos fundamentales, los cuales pueden impactar en la formación cívica de los estudiantes en el contexto de la Nueva Educación Secundaria.
Referencias
Artuso, A. R., De Martino, L. H., Costa, H. V. D., & Lima, L. (2019). Livro didático de física: quais características os estudantes mais valorizam?. Revista Brasileira de Ensino de Física, 41(4), e20180292, 1–16. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2018-0292
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Edições 70.
Baruffi, P. P. (2020). Desafios do Novo Ensino Médio: Percepção de Docentes de Um Projeto-Piloto em uma Escola de Santa Catarina. In E-book VII CONEDU (Conedu em Casa) — Vol 03 (pp. 692–707). Realize Editora.
Bassi, C. D. M., Codes, A. L. M. D., & Araújo, H. E. (2017). O que muda com a reforma do ensino médio: conhecendo suas alterações, o debate e as lacunas (Nota Técnica). Repositório do Conhecimento do IPEA. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8033
Bastos, K. D. L., Gonçalves, K. M., & Cabral Neto, J. D. S. (2022). Modelo padrão: uma análise dos Livros Didáticos do PNLD para identificar conceitos relacionados a Física de Partículas Elementares. Revista Brasileira de Ensino de Física, 44, e20220153, 1–16. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2022-0153
Branco, E. P., de Godoi Branco, A. B., Iwasse, L. F. A., & Zanatta, S. C. (2018). Uma visão crítica sobre a implantação da Base Nacional Comum Curricular em consonância com a reforma do Ensino Médio. Debates em Educação, 10(21), 47–70. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2018v10n21p47-70
Branco, E. P., & Zanatta, S. C. (2021). BNCC e Reforma do Ensino Médio: implicações no ensino de Ciências e na formação do professor. Revista Insignare Scientia-RIS, 4(3), 58–77. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2021v4i3.12114
Cássio, F., & Catelli Jr, R. (2019). Educação é a base? 23 educadores discutem a BNCC. Ação Educativa.
Choppin, A. (2004). História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa, 30(3), 549–566. https://doi.org/10.1590/S1517-97022004000300012
Conceição, A. R., & Lorenzetti, L. (2023). O enfoque investigativo nos livros didáticos de Ciências da Natureza (PNLD 2021). Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, 19(42), 194–210.
Corti, A. P. (2019). Ensino Médio: entre a deriva e o naufrágio. In F. Cássio (org.), Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar (pp. 47–52). Boitempo Editorial.
Duarte, N. (2018). O currículo em tempos de obscurantismo beligerante. Revista Espaço do Currículo, 2(11), 139–145. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2018v2n11.39568
Ferretti, C. J. (2018). A reforma do Ensino Médio e sua questionável concepção de qualidade da educação. Estudos Avançados, 32(93), 25–42.
Ferreti, C. J., & Silva, M. R. D. (2017). Reforma do ensino médio no contexto da medida provisória nº 746/2016: estado, currículo e disputas por hegemonia. Educação & Sociedade, 38(139), 385–404. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302017176607
Filho, J. M. B. (2016). Exposição de Motivos nº 00084/2016/MEC. Ministério da Educação. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Exm/Exm-MP-746-16.pdf
Fonseca, M. R. M. (2016). Química: ensino médio (2ª ed., Vol. 1). Ática.
Frigotto, G. (2016). Reforma de ensino médio do (des) governo de turno: decreta-se uma escola para os ricos e outra para os pobres. Movimento - Revista de Educação, (5), 329–332. https://periodicos.uff.br/revistamovimento/article/view/32621
Gonçalves, S. D. R. V. (2017). Interesses mercadológicos e o "novo" ensino médio. Retratos da Escola, 11(20), 131–145. https://doi.org/10.22420/rde.v11i20.753
Krasilchik, M., & Marandino, M. (2004). Ensino de ciências e cidadania. Moderna.
Krawczyk, N., & Ferretti, C. J. (2017). Flexibilizar para quê? Meias verdades da “reforma”. Retratos da Escola, 11(20), 33–44. https://doi.org/10.22420/rde.v11i20.757
Kuenzer, A. Z. (2017). Trabalho e escola: a flexibilização do ensino médio no contexto do regime de acumulação flexível. Educação & Sociedade, 38(139), 331–354. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302017177723
Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. (2017). Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13415.htm
Lopes, A. C. (2019). Itinerários formativos na BNCC do Ensino Médio: identificações docentes e projetos de vida juvenis. Retratos da Escola, 13(25), 59–75. https://doi.org/10.22420/rde.v13i25.963
Machado, L. P. C., dos Santos, T. I. C., Liporini, T. Q., & Russo, C. R. M. (2023). Os répteis como conteúdo em livros didáticos: análise do PNLD 2018 e 2021. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 16(2), 77–102. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2023.e90720
Marsiglia, A. C. G., Pina, L. D., de Oliveira Machado, V., & Lima, M. (2017). A Base Nacional Comum Curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 9(1), 107–121. https://doi.org/10.9771/gmed.v9i1.21835
Martins, A. A., & Garcia, N. M. D. (2019). Artefato da cultura escolar e mercadoria: a escolha do livro didático de Física em análise. Educar em Revista, 35(74), 173–192. https://doi.org/10.1590/0104-4060.59291
Martins, S. T. (2020). O ensino de ciências/química no contexto da Base Nacional Comum Curricular e da reforma do ensino médio (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina). Universidade Federal de Santa Catarina. Repositório Institucional da UFSC. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216714
Mattos, K. R. C., Amestoy, M. B., & de Tolentino Neto, L. C. B. (2022). O ensino de Ciências da Natureza nas versões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, 18(40), 22–34. https://www.periodicos.ufpa.br/index.php/revistaamazonia/article/view/11887
Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016. (2016). Institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e a Lei nº 11.494 de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/mpv/mpv746.htm
Medrado, F. S. (2016). Relações entre ensino médio integrado, formação integral e integração curricular: o caso do núcleo avançado de tecnologia de alimentos (NATA) (Tese Doutorado, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro). Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense. https://app.uff.br/riuff/handle/1/14716
Melo, W. C., Dell Agnolo, R. M., & Godoy, L. (2020). Multiversos - Ciências da Natureza (Vol. 1, 2 e 4) (1ª ed.). FTD S. A.
Ministério da Educação. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio: Parte I. MEC. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf
Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. MEC. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Ministério da Educação. (2021). Guia Digital PNLD 2021: obras didáticas por área de conhecimento e específicas. Secretaria de Educação Básica. https://pnld.nees.ufal.br/pnld_2021_didatico/inicio
Moura, C., Camel, T., & Guerra, A. (2020). A Natureza da Ciência pelas lentes do currículo: normatividade curricular, contextualização e os sentidos de ensinar sobre ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 22, e15631, 1–27. https://doi.org/10.1590/1983-21172020210114
Munakata, K. (2012). O livro didático como mercadoria. Pro-Posições, 23(3), 51–66. https://doi.org/10.1590/S0103-73072012000300004
Nilles, J. H., & Leite, F. D. A. (2021). Livro didático e BNCC: relações curriculares na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Salão do Conhecimento, 7(7), 1–8. https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/20762
Portaria nº 1.432, de 28 de dezembro de 2018. (2018). Estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio. Ministério da Educação. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70268199
Portaria nº 521, de 13 de julho de 2021. (2021). Institui o Cronograma Nacional de Implementação do Novo Ensino Médio. Ministério da Educação. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-521-de-13-de-julho-de-2021-331876769
Reis, A. A., de Azevedo, E. C. A., Freguglia, J., & Ribeiro, L. D. S. S. (2021). BNCC e as práticas epistêmicas e científicas nos anos finais do ensino fundamental. Revista Insignare Scientia-RIS, 4(3), 487–503. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2021v4i3.12143
Reis, A. (2023). O ensino de Química e os desafios do professor no Novo Ensino Médio. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 18(1), 412–431.
Rezende, E., & de Cassia Suart, R. (2024). Abordagem CTSA em livros didáticos: Uma análise em obras da área de ciências da natureza do novo ensino médio. Revista Ciências & Ideias, 15(1), e24152557–e24152557. https://doi.org/10.22407/2176-1477/2024.v15.2557
Rocha, N. F. E. (2016). Base Nacional Comum Curricular e micropolítica: analisando os fios condutores (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba). Repositório Institucional da Universidade Federal da Paraíba. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/8786
Santos, W. L. P. (2008). Educação científica humanística em uma perspectiva freireana: resgatando a função do ensino de CTS. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 1(1), 109–131. https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37426
Santos, W. L. P., & Mortimer, E. F. (2001). Tomada de decisão para ação social responsável no ensino de ciências. Ciência & Educação (Bauru), 7(1), 95–111. https://doi.org/10.1590/S1516-73132001000100007
Selles, S. L. E., & de Oliveira, A. C. P. (2022). Ameaças à disciplina escolar biologia no “Novo” Ensino Médio (NEM): atravessamentos entre BNCC e BNC-Formação. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 22, e40802, 1–34. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u13531386
Silva, M. R. D. (2018). A BNCC da reforma do ensino médio: o resgate de um empoeirado discurso. Educação em Revista, 34, e214130, 1–15. https://doi.org/10.1590/0102-4698214130
Singer, A., Boito Jr, A., Gomes, C., Ribeiro, D., Fagnani, E., Solano, E., & Arantes, P. (2016). Por que gritamos golpe?: para entender o impeachment e a crise. Boitempo.
Souza, J. V. R., & Bairro, G. P. (16–18 de setembro, 2021). Os livros didáticos de Geografia no Novo Ensino Médio. In 7º Encontro Regional de Ensino de Geografia, online.
Stake, R. E. (2011). Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Penso.
Süssekind, M. L. (2019). A BNCC e o “novo” Ensino Médio: reformas arrogantes, indolentes e malévolas. Retratos da Escola, 13(25), 91–107. https://doi.org/10.22420/rde.v13i25.980
Vasconcelos, S. D., & Souto, E. (2003). O livro didático de ciências no ensino fundamental-proposta de critérios para análise do conteúdo zoológico. Ciência & Educação, 9(1), 93–104. https://doi.org/10.1590/S1516-73132003000100008
Zank, D. C. T., & Malanchen, J. (2020). A Base Nacional Comum Curricular do ensino médio e o retorno da pedagogia das competências: uma análise baseada na pedagogia histórico-crítica. In N. da S. D. de Matos, & P. J. Orso (org.), A pedagogia histórico-crítica, as políticas educacionais e a Base Nacional Comum Curricular (pp. 131–160). Autores Associados.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Angela Daiane de Lima Rodrigues, Josivânia Marisa Dantas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.