Características de los Discursos de Desinformación Relacionados con el Conocimiento Científico de las Redes Bolsonaristas en Twitter

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u631655

Palabras clave:

desinformación, bolsonarismo, red social

Resumen

Sabemos que los discursos que atacan la credibilidad de la ciencia y la fabricación de noticias falsas no son un fenómeno reciente, pero han ido ganando mayor visibilidad con la popularización de las redes sociales. Debido a los algoritmos que rigen el contenido que se muestra al usuario, se crean burbujas ideológicas en las que la desinformación encuentra un terreno fértil para propagarse. Pensando en el contexto brasileño, realizamos una etnografía para internet y analizamos las características de los discursos de desinformación relacionados con el conocimiento científico en la red social Twitter, entre usuarios que participan en redes de apoyo al ex-presidente Jair Bolsonaro. Por categorización del contenido denunciado, buscamos discutir no solo las características discursivas presentes en los tuits analizados, sino también cómo los procesos de enseñanza-aprendizaje en ciencias y la falta de conocimientos ciertos que involucran la forma en que se construye el conocimiento científico pueden influir en la difusión de la desinformación. Presentamos resultados que relacionan la experiencia personal e inmediata, los nexos causales ocultos y la pertenencia identitaria como características que influyen en la difusión de la desinformación en línea. Comparamos estas características con las lagunas en los procesos de enseñanza y aprendizaje de las ciencias. Concluimos destacando la importancia tanto de entender cómo funciona el filtro de contenidos de las redes sociales, como de una educación que fomente formas de pensar, buscando generalizaciones de contenidos como formas de combatir la desinformación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Almeida, F. (2017). Concept and Dimensions of Web 4.0. International journal of Computers and Technology, 16(7), 7040–7046. https://doi.org/10.24297/ijct.v16i7.6446

Araujo, R, F., & Oliveira, T, M. de. (2020). Desinformação e mensagens sobre a hidroxicloroquina no Twitter: da pressão política à disputa científica. AtoZ: novas práticas em informação e conhecimento, 9(2), 196–205. https://revistas.ufpr.br/atoz/article/view/75929

Camillo, J., & Mattos, C. (2014). Educação em ciências e a teoria da atividade cultural-histórica: contribuições para a reflexão sobre tensões na prática educativa. Revista Ensaio, 16(1), 221–230. https://doi.org/10.1590/1983-21172014160113

Cesarino, L. (2019). Identidade e representação no bolsonarismo: corpo digital do rei, bivalência conservadorismo-neoliberalismo e pessoa fractal. Revista de Antropologia, 62(3), 530–557. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.165232

Cesarino, L. (2020). Como vencer uma eleição sem sair de casa: a ascensão do populismo digital no Brasil. Internet & sociedade, 1(1), 91–120. https://revista.internetlab.org.br/wp-content/uploads/2020/02/Como-vencer-uma-eleic%CC%A7a%CC%83o-sem-sair-de-casa.pdf

Cesarino, L. (2021). Pós-Verdade e a Crise do Sistema de Peritos: uma explicação cibernética. Ilha, 23(1), 73–96. https://doi.org/10.5007/2175-8034.2021.e75630

Choudhudy, N. (2014). World Wide Web and Its Journey from Web 1.0 to Web 4.0. International Journal of Computer Science and Information Technologies, 5(6), 8096–8100. https://ijcsit.com/docs/Volume%205/vol5issue06/ijcsit20140506265.pdf

D’Ancona, M. (2018). Pós-verdade: A nova guerra contra os fatos em tempos de fake news. Faro Editorial.

English Oxford living dictionaries. (2016). Word of the Year 2016. https://languages.oup.com/word-of-the-year/2016/

Fernandes, C. M., Oliveira, L. A. De., Campos, M. M. De., & Coimbra, M. R. (2020). A Pós-verdade em tempos de Covid 19: o negacionismo no discurso de Jair Bolsonaro no Instagram. Liinc em Revista, 6(2), e5317. https://doi.org/10.18617/liinc.v16i2.5317

Girotto Jr. G., Vasconcelos, C. A., & Pivaro, G. F. (2022). Hiperparticularização de conceitos, negacionismo científico e a natureza da ciência: uma análise de respostas a textos de divulgação. Prometeica — Revista De Filosofía Y Ciencias, (24), 113–130. https://doi.org/10.34024/prometeica.2022.24.13355

Guimarães Jr., M. J. L. (2005). Doing Anthropology in Cyberspace: fieldwork boundaries and social environment. In C. Hine (Ed.), Virtual Methods: issues in social research on the internet (pp. 141–156). Berg.

Howard, P. N. (2002). Network Ethnography and the Hypermedia Organization: New Media, New Organizations, New Methods. New Media & Society, 4(4), 550–574. https://doi.org/10.1177/146144402321466813

Hine, C. (2000). Virtual ethnography. Sage.

Hine, C. (2015). Ethnography for the Internet: embedded, embodied and everyday. Bloomsbury.

Lago, L., Ortega, J. L., & Mattos, C. (2020). O Modelo Genético e o Movimento Dinâmico entre Abstrato e Concreto como Instrumentos para o Planejamento de Sequências Didáticas para o Ensino de Ciências. Alexandria, 13(1), 123–153. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v13n1p123

Lévy, P. (2015). A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Edições Loyola.

Marlow, T., Miller, S., & Roberts, J. T. (2021). Bots and online climate discourses: Twitter discourse on Presindent Trump’s announcement of US withdrawal from the Paris Agreement. Climate Policy, 21(6), 765–777. https://doi.org/10.1080/14693062.2020.1870098

McIntyre, L. (2018). Post-truth. MIT Press.

Miguel, J. (2020). Negacionismo climático no Brasil. Coletiva, Dossiê 27. https://www.coletiva.org/dossie-emergencia-climatica-n27-artigo-negacionismo-climatico-no-brasil

Moreira, M. A. (1999). Teorias de Aprendizagem. E.P.U.

Moreira, M. A., & Massoni, N. T. (2015). Interfaces entre teorias de aprendizagem e ensino de ciências/física. Textos de apoio ao professor de física, 26(6), 1–37. https://www.if.ufrgs.br/public/tapf/tapf_v26_n6.pdf

Mortimer, E. F. (1996). Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: para onde vamos?. Investigações em Ensino de Ciências, 1(1), 20–39. http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N1/2artigo.htm

Oliveira, T. M., Martins, R. Q. R., & Toth, J. P. (2020). Antivacina, fosfoetanolamina e Mineral Miracle Solution (MMS): mapeamento de fake sciences ligadas à saúde no Facebook. Reciis, 14(1), 90–111. https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.1988

Oliveira, J. (20 de outubro, 2021). Bolsonaro é “líder e porta-voz” das ‘fake news’ no país, diz relatório final da CPI da Pandemia. El País. https://brasil.elpais.com/brasil/2021-10-20/bolsonaro-e-lider-e-porta-voz-das-fake-news-no-pais-diz-relatorio-final-da-cpi-da-pandemia.html

Oreskes, N., & Conway, E. M. (2010). Merchants of Doubt: how a handful of scientists obscured the truth on issues from tobacco smoke to global warming. Bloomsbury Press.

Pariser, E. (2012). O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Editora Schwarcz-Companhia das Letras.

Parker, C., Scott, S., & Geddes, A., (2019). Snowball Sampling. In P. Atkinson, S. Delamont, A. Cernat, J. W. Sakshaug, & R. A. Williams (Eds.), SAGE Research Methods Foundations. https://doi.org/10.4135/9781526421036831710

Penteado, C. L. De C., Goya, D. H., Dos Santos, P. D., & Jardim, L. (2022). Populismo, desinformação e Covid-19: comunicação de Jair Bolsonaro no Twitter. Media & Jornalismo, 22(40), 239–260. https://doi.org/10.14195/2183-5462_40_12

Petrola, J. I. (2019). Fake news, guerra cultural e crise de credibilidade do jornalismo nas eleições de 2018. In C. Costa, & P. Blanco (Orgs), Liberdade de Expressão: questões da atualidade (pp. 84–110). ECA - USP.

Pivaro, G. F., & Girotto Jr, G. (2022). Qual ciência é negada nas redes sociais? Reflexões de uma pesquisa etnográfica em uma comunidade virtual negacionista. Investigações Em Ensino De Ciências, 27(1), 435–458. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p435

Rabin-Havt, A. (2016). Lies, Incorporated: The World of Post-Truth Politics. Anchor Books.

Rajão, R., Nobre, A. D., Cunha, E. L. T. P., Duarte, T. R., Marcolino, C., Soares-Filho, B., Sparovek, G., Rodrigues, R. R., Valera, C., Bustamante, M., Nobre, C., & Lima, L. S. (2021). The risk of fake controversies for Brazilian environmental policie. Biological Conservation, 266, 109447. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2021.109447

Recuero, R. (2014). Contribuições da Análise de Redes Sociais para o estudo das redes sociais na Internet: o caso da hashtag #Tamojuntodilma e #CalaabocaDilma. Fronteiras – estudos midiáticos, 16(2), 60–77. https://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/fem.2014.162.01

Recuero, R., Zago, G., Bastos, M. T., & Araújo, R. (2015). Hashtags Funtions in the Protests Across Brazil. SAGE Open, 5(2), 1–14. https://doi.org/10.1177/2158244015586000

Recuero, R., & Gruzd, A. (2019). Cascatas de Fake News Políticas: um estudo de caso no Twitter. Galáxia (41), 31–47. https://doi.org/10.1590/1982-25542019239035

Recuero, R., Soares, F. B., Vinhas, O., Volcan, T., Zago, G., Stumpf, E. M., Viegas, P., Hüttner, L. R., Bonoto, C., Silva, G., Passos, I., Salgueiro, I., & Sodré, G. (2020). Desinformação, Mídia Social e COVID-19 no Brasil: Relatório, resultados e estratégias de combate. MIDIARS. https://wp.ufpel.edu.br/midiars/files/2021/05/Desinformac%CC%A7a%CC%83o-covid-midiars-2021-1.pdf

Recuero, R., & Soares, F. (2021). O Discurso Desinformativo sobre a Cura do COVID-19 no Twitter: estudo de caso. E-Compós, 24, 1–29. https://doi.org/10.30962/ec.2127

Recuero, R., Soares, F., & Zago, G. (2021). Polarização, hiperpartidarismo e câmaras de eco: como circula a desinformação sobre COVID-19 no Twitter. Contracampo, 40(1),1–17. https://doi.org/10.22409/contracampo.v40i1.45611

Santos, F. P. P., & Mattos, C. (8–13 de novembro, 2019). Generalização e Contextualização no Ensino de Ciências. VII Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências (ENPEC), Florianópolis, Santa Catarina. http://www.fep.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/737.pdf

Seibt, T., & Dannenberg, M. (2021). Pandemia, desinformação e discurso autoritário: os sentidos das declarações de Jair Bolsonaro no Twitter a partir de checagens do Aos Fatos. Liinc em Revista, 17(1), e5687. https://doi.org/10.18617/liinc.v17i1.5687

Silva, D. C. P. (2020). Embates semiótico-discursivos em redes digitais bolsonaristas: populismo, negacionismo e ditadura. Trabalhos em Linguística Aplicada, 59(2), 1171–1195. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8658484

Silveira, S. A. D. (2019). Democracia e os códigos invisíveis: como os algoritmos estão modulando comportamentos e escolhas políticas. Edições Sesc.

Soares, F, B. (2020). As estratégias de argumentação e as formas de desinformação nas mensagens de Jair Bolsonaro no Twitter durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2018. Mediação, 22(30), 8–22. http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/7424

Soares, F. B., Bonoto, C., Viegas, P., Salgueiro, I., & Recuero, R. (2021). Infodemia e Instagram: como a plataforma é apropriada para a produção de desinformação sobre a hidroxicloroquina?. Fronteiras — estudos midiáticos, 23(2), 89–103. https://doi.org/10.4013/fem.2021.232.07

Uriarte, U. M. (2012). O que é fazer etnografia para os antropólogos. Ponto Urbe, (11), 1–13. https://doi.org/10.4000/pontourbe.300

Wardle, C., & Derakhshan, H. (2017). Information Disorder: Toward an Interdisciplinary framework for research and policy making. Council of Europe. https://rm.coe.int/information-disorder-toward-an-interdisciplinary-framework-for-researc/168076277c

Publicado

2023-07-28

Cómo citar

Pivaro, G. F., & Girotto Júnior, G. (2023). Características de los Discursos de Desinformación Relacionados con el Conocimiento Científico de las Redes Bolsonaristas en Twitter. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, e40800, 1–25. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u631655

Número

Sección

Artigos