Um Terrário no Aquário: O Experimento e a Experiência Como Atividade Ética e Estética

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u531553

Palabras clave:

experimento, experiência, dialogismo, atividade ética e estética

Resumen

Este trabalho consiste na compreensão dos sentidos atribuídos à experiência, enquanto atos éticos e estéticos de dois fragmentos de aula de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental, em que se construiu um terrário. Para desenvolver a investigação, buscou-se auxílio, especialmente, nas teorias de Bakhtin, Benjamin e Larrosa. O objetivo era analisar a compreensão da experiência de construção de um terrário por uma professora e alunos. Importante nesta investigação é que a aula com o terrário se apresenta no processo dialético em que o experimento só encontra sentido no dialogismo. Nesta perspectiva, a atividade experimental não é ação isolada do sujeito que a propõe. A investigação remete à necessidade de as professoras que ensinam Ciências nos anos iniciais vivam o sabor de ensinar ciências com experimentos, vivam ex-postas à experiência de ensinar como sujeitos da experiência descrita por Larrosa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Almeida, S. A. (2005). Ver o invisível: as metamorfoses do aprender e do ensinar ciências em uma experiência de professoras do primeiro ciclo [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Almeida, S. A. (2019). Perfil e prática docente das professoras que ensinam Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Revista Prática Docente, 4(2), 578–593. http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12262

Almeida, S. A., & Giordan, M. (2012). Discursos que circulam na correção de um questionário: sentidos e significados. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 14(3), 239–259. https://doi.org/10.1590/1983-21172012140315

Andrade, M. L. F., & Massabni, V. G. (2011). O desenvolvimento de atividades práticas na escola: um desafio para os professores de ciências. Ciência & Educação, 17(4), 835–854. https://doi.org/10.1590/S1516-73132011000400005

Carvalho, A. M. P. de., Vannucchi, A. I., Barros, M. A., Gonçalves, M. E. R., & Rey, R. C. de. (1998). Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. Editora Scipione.

Carvalho, A. M. P. de. (2013). O ensino de ciências e a proposição de sequências de ensino investigativas. In A. M. P. de. Carvalho (Org.), Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula (pp. 1–20). Cengage Learning.

Bakhtin, M. (1992). Estética da Criação Verbal. Martins Fontes.

Bakhtin, M. (1997). Marxismo e filosofia da linguagem (8ª ed.). Hucitex.

Barbosa, J. P. V., & Vaz, A. M. (2019). Análise microgenética de processos de aprendizagem na pesquisa em educação em ciências. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 18(3), 458–477. http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen18/REEC_18_3_1_ex1256.pdf

Benjamin, W. (1984). Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. Summus.

Benjamin, W. (2011). Magia e técnica: arte e política (Obras escolhidas, Vol. 1). Brasiliense.

Bondía, J. L. (2001). Notas sobre a experiência e o saber de experiência (J. W. Geraldi, Trad.). Revista Brasileira de Educação, (19), 20–28.https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003

Coquidé, M. (2008). Um olhar sobre a experimentação na escola primária francesa. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 10(1), 155–172. https://doi.org/10.1590/1983-21172008100110

Faraco, C. A. (2012). O problema do conteúdo, do material e da forma na arte verbal. In B. Brait (org.), Bakhtin, dialogismo e polifonia (pp. 95–111). Contexto.

Góes, M. C. R. (2000). A abordagem microgenética na matriz histórico-cultural: uma perspectiva para o estudo da constituição da subjetividade. Cadernos Cedes, 20(50), 9–25. https://doi.org/10.1590/S0101-32622000000100002

Lima, M. E. C. C., Aguiar Júnior, O, & Braga, S. M (2004). Aprender ciências: um mundo de materiais — Livro do Professor (2ª ed.). UFMG.

Lima, M. E. C. C., & Loureiro, M. B. (2013). Trilhas para ensinar ciências para crianças. Editora Fino Traço.

Silva, L. H. de A., & Zanon, L. B. (2000). A experimentação no ensino de Ciências. In R. P. Schnetzler, & R. M. R. Aragão, Ensino de Ciências: Fundamentos e Abordagens (pp. 120–153). CAPES/UNIMEP.

Weismann, H. (1998). O que ensinam os professores quando ensinam Ciências Naturais e o que dizem querer ensinar. In H. Weismann (Org.), Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões. ArtMed.

Publicado

2023-06-27

Cómo citar

Almeida, S. A., & Luiza Alves Pereira, B. (2023). Um Terrário no Aquário: O Experimento e a Experiência Como Atividade Ética e Estética. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, e41698, 1–23. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u531553

Número

Sección

Artigos