Método Team Based Learning no ensino e aprendizagem de Química Inorgânica aplicada
uma visão sócio-interacionista
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2020.15216Palavras-chave:
Aprendizagem colaborativa, Metodologia ativa, Zona de desenvolvimento proximal, Terras raras, Ensino de QuímicaResumo
Neste trabalho utilizou-se o método Team-Based Learning (TBL) para a aplicação de um minicurso sobre luminóforos baseados em terras raras, ministrado a ingressantes do curso de Licenciatura em Química da FCT/UNESP. No TBL é promovido o desenvolvimento dos alunos por meio do trabalho em grupo e do aprimoramento de suas individualidades. Esse método alinha-se ao referencial teórico de Vygotsky, que estabelece um estreitamento entre linguagem e pensamento, e um limiar entre o que um indivíduo é capaz de fazer sozinho e com auxílio externo, chamado de Zona de Desenvolvimento Proximal, ZDP. Tais conceitos foram considerados durante o minicurso, gerando dados que foram coletados na forma de questionários e gravações de áudio. Os resultados indicaram que o trabalho coletivo se sobressai. Essas conclusões concordam com o proposto pelo método utilizado e com o referencial teórico, ou seja, o trabalho em grupo promove melhorias no aprendizado dos estudantes.
Downloads
Referências
ATKINS, Peter William; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
BÜNZLI, Jean-Claude Georges. Lanthanide Luminescence for Biomedical Analyses and Imaging. Chemical Review, Washington, v. 110, n. 5, p. 2729-2755, nov./dez. 2010. DOI: https://doi.org/10.1021/cr900362e.
CHAIKLIN, Seth. The zone of proximal development in Vygotsky’s analysis of learning and instruction. In: KOZULIN, A. et al. (org.). Vygotsky’s educational theory in cultural context. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
COELHO, Luana; PISONI, Silene. Vygotsky: sua teoria e a influência na educação. Revista e-Ped – FACOS/CNEC Osório, Osório/RS, v. 2, n. 1, p. 144-152, ago. 2012.
CONNELLY, Neil G. et al. IUPAC Nomenclature of Inorganic Chemistry, Recommendations 2005. Cambridge: RSC Publishing, 2005.
DIBIANCA, Frank A. et al. General Electric Company: rare earth ceramic scintillator. United States, patent US 4525628. Jun. 25, 1985.
FINO, Carlos Nogueira. Vygotsky e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP): três implicações pedagógicas. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 14, n. 2, p. 273-291, 2001.
KRUG, Rodrigo de Rosso et al. O “Bê-Á-Bá” da Aprendizagem Baseada em Equipe. Revista Brasileira de Educação Médica, Porto Alegre, v. 40, n. 4, p. 602-610, fev. 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1981-52712015v40n4e00452015.
MICHAELSEN, Larry K. Getting Started with Team-Based Learning. In: MICHAELSEN, Larry K.; KNIGHT, Arletta Bauman; FINK, L. Dee. Team-Based Learning: a transformative use of small groups in college teaching. Sterling, VA: Stylus Publishing, LLC, 2004. p. 2750.
OLIVEIRA, Tobias Espinosa de; ARAUJO, Ives Solano; VEIT, Eliane Angela. Aprendizagem Baseada em Equipes (Team-Based Learning): um método ativo para o Ensino de Física. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Porto Alegre, v. 33, n. 3, p. 962-986, dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7941.2016v33n3p962.
RONDA, Cees. Luminescence: From Theory to Applications. Weinheim: WILEY-VCH Verlag GmbH & Co. KGaA, 2008.
SÁ, Luciana Passos; FRANCISCO, Cristiane Andretta; QUEIROZ, Salete Linhares. Estudos de caso em Química. Química Nova, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 731-739, mar. 2007. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422007000300039.
SANTOS, Anderson Oliveira et al. Dificuldades e motivações de aprendizagem em Química de alunos do ensino médio investigadas em ações do (PIBID/UFS/Química). Scientia Plena, São Paulo, v. 9, n. 7, p. 1-7, mar. 2013.
SOUSA FILHO, Paulo César de; LIMA, Juliana Ferreira; SERRA, Osvaldo Antônio. From Lighting to Photoprotection: fundamentals and applications of rare earth materials. Journal of the Brazilian Chemical Society, São Paulo, v. 26, n. 12, p. 2471-2495, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/0103-5053.20150328.
SOUSA FILHO, Paulo César de; SERRA, Osvaldo Antônio. Terras raras no Brasil: histórico, produção e perspectivas. Química Nova, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 753-760, jan. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/0100-4042.20140121.
TEIXEIRA JÚNIOR, José Gonçalves; SILVA, Rejane Maria Ghisolfi da. Perfil de leitores em um curso de Licenciatura em Química. Química Nova, São Paulo, v. 30, n. 5, p. 1365-1368, abr. 2007. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422007000500052.
TILLEY, Richard J. D. Colour and the Optical Properties of Materials. 2. ed. United Kingdom: John Wiley & Sons, Ltd., 2011.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. Mind in Society: the development of higher psychological processes. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1978.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. Thought and Language. The MIT Press, 1986.
ZUCCO, Cesar; PESSINE, Francisco Benedito Teixeira; ANDRADE, Jailson Bittencourt de. Diretrizes Curriculares para os Cursos de Química. Química Nova, São Paulo, v. 22, n. 3, p. 454-461, abr. 1999. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40421999000300027.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Política de acesso aberto:
A Revista Docência do Ensino Superior é um periódico de Acesso Aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular os textos completos dos artigos, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal, sem solicitar permissão prévia do editor ou do autor, desde que respeitem a licença de uso do Creative Commons utilizada pelo periódico. Esta definição de acesso aberto está de acordo com a Iniciativa de Acesso Aberto de Budapeste (BOAI).