Avaliação da experiência de estudantes de Odontologia com metodologias ativas de ensino na disciplina de Histologia
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.23804Palavras-chave:
Educação superior, Educação em Odontologia, HistologiaResumo
Na busca para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem na área da saúde, estratégias e ferramentas pedagógicas que possibilitam uma participação mais ativa dos estudantes têm sido propostas como alternativas para substituir ou complementar o ensino convencional e unidirecional, considerando como pressupostos a aprendizagem significativa, o professor como mediador e a necessidade de aprender a aprender. Nesse contexto, o presente estudo avaliou a percepção de estudantes na disciplina de Histologia, do curso de Odontologia da Universidade Estadual Paulista de São José dos Campos/SP, após a aplicação de estratégias pedagógicas diferentes das aulas expositivas tradicionais. A partir do feedback dos estudantes em relação às experiências vivenciadas em sala de aula, foi possível verificar avaliações positivas quanto à utilização das metodologias ativas de ensino e, embora as opiniões possam divergir em alguns casos, as respostas sinalizam que tais metodologias podem contribuir para uma aprendizagem mais efetiva durante o curso.
Referências
AZEVEDO, S. B.; PACHECO, V. A.; SANTOS, E. A. DOS. Metodologias ativas no ensino superior. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 9, n. 9, p. 1-22, 2019. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-5864.2019.2573.
BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface (Botucatu), Botucatu, v. 2, n. 2, p. 139-154, 1998. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32831998000100008.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.5433/1679-0383.2011v32n1p25.
BOLLELA, V. R.; SENGER, M. H.; TOURINHO, F. S. V.; AMARAL, E. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Medicina (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, v. 47, n. 3, p. 293-300, 2014. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v47i3p293-300.
BRANCO, C. C.; ALVES, M. M. Complexidade e sala de aula invertida – considerações sobre o método. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 12, 2015, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2015. p. 15464-15477.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 3, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 10, 2002.
CYRINO, E. G.; TORALLES-PEREIRA, M. L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 780-788, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000300015.
DOWNING, S. W. A multimedia-based histology laboratory course: elimination of the traditional microscope laboratory. Medinfo, v. 8, pt. 2, n. 1695, n. p., 1995.
FLAHERTY, J. O.; PHILLIPS, C. The use of flipped classrooms in higher education: a scoping review. The Internet and Higher Education, v. 25, p. 85-95, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.iheduc.2015.02.002.
HEIDGER, P. M.; DEE, F.; CONSOER, D.; LEAVEN, T.; DUNCAN, J.; CREITER, C. Integrated approach to teaching and testing in histology with real and virtual imaging. Anatomical Record, v. 269, n. 2, p. 107-112, 2002. DOI: https://doi.org/10.1002/ar.10078.
JOHNSON, S.; PURKISS, J.; HOLADAY, L.; SELVIG, D.; HORTSCH, M. Learning histology – dental and medical students’ study strategies. European Journal of Dental Education, v. 19, n. 2, p. 65-73, 2015. DOI: https://doi.org/10.1111/eje.12104.
KUMAR, R. K.; FREEMAN, B.; VELAN, G. M.; DE PERMENTIER, P. J. Integrating histology and histopathology teaching in practical classes using virtual slides. Anatomical Record – Part B New Anatomist, v. 289, n. 4, p. 128-133, 2006. DOI: https://doi.org/10.1002/ar.b.20105.
MACEDO, K. D. S.; ACOSTA, B. S.; SILVA, E. B.; SOUZA, N. S.; BECK, C. L. C.; SILVA, K. K. D. Active learning methodologies: possible paths to innovation in health teaching. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 22, n. 3, p. 1-9, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2017-0435.
MICHAELSEN, L. K.; KNIGHT, A. B.; FINK, L. D. Team-based learning: a transformative use of small groups. Westport: Greenwood publishing group, 2002. Ebook. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=8S8efQkqeqIC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 26 abr. 2021.
MITRE, S. M.; SIQUEIRA-BATISTA, R; GIRARDI-DE-MENDONÇA, J. M.; MORAIS-PINTO, N. M.; PINTO-PORTO, C.; MOREIRA, T.; HOFFMANN, L. M. A. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, supl. 2, p. 2133-2144, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000900018.
OLIVEIRA, B. L. C. A.; LIMA, S. F.; RODRIGUES, L. S.; PEREIRA JUNIOR, G. A. Team-Based Learning como forma de aprendizagem colaborativa e Sala de Aula Invertida com centralidade nos estudantes no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 42, n. 4, p. 86-95, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-52712015v42n4rb20180050.
RIBEIRO, E. N.; MENDONÇA, G. A. A.; MENDONÇA, A. F. A importância dos ambientes virtuais de aprendizagem na busca de novos domínios da EAD. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 23, 2007, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: Associação Brasileira de Educação a Distância, 2007.
ROTELLAR, C.; CAIN, J. Research, perspectives, and recommendations on implementing the flipped classroom. American Journal of Pharmaceutical Education, v. 80, n. 2, 2016. DOI: https://dx.doi.org/10.5688%2Fajpe80234.
SANTA-ROSA, J. G.; STRUCHINER, M. Tecnologia educacional no contexto do ensino de histologia: pesquisa e desenvolvimento de um ambiente virtual de ensino. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 35, n. 2, p. 289-298, 2011. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0100-55022011000200020.
SIVIERO, F.; OLIVEIRA, S. F. Modernização do ensino de biologia tecidual. Revista da Graduação USP, v. 1, n. 1, p. 35-40, 2016. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v1i1p35-40.
TÉCNICAS Histológicas - Uma Abordagem Prática. Produção: Genilton José Vieira, Leonardo Perim, Luzia de Fátima Gonçalves Caputo, Pedro Paulo de Abreu Manso. Roteiro: Luzia de Fátima Gonçalves Caputo, Pedro Paulo de Abreu Manso. Laboratório de Patologia do Instituto Oswaldo Cruz – FIOCRUZ/Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz – FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 2009. 1 vídeo (70 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RlyTg64AT9E. Acesso em: 27 abr. 2021.
TREVISAN, A. L.; AMARAL, R. G. A Taxionomia revisada de Bloom aplicada à avaliação: um estudo de provas escritas de Matemática. Ciência & Educação, Bauru, v. 22, n. 2, p. 451–464, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1516-731320160020011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Isis Patrícia Soares Silva Dias, Mariana Raquel da Cruz Vegian, Tábata Prado Sato, Keila Cristina Miranda, Luana Marotta Reis de Vasconcellos, Miguel Angel Castillo Salgado, Marianne Spalding
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Política de acesso aberto:
A Revista Docência do Ensino Superior é um periódico de Acesso Aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular os textos completos dos artigos, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal, sem solicitar permissão prévia do editor ou do autor, desde que respeitem a licença de uso do Creative Commons utilizada pelo periódico. Esta definição de acesso aberto está de acordo com a Iniciativa de Acesso Aberto de Budapeste (BOAI).