Produção acadêmica e científica em programas stricto sensu

uma análise sob o recorte de gênero

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.35108

Palavras-chave:

docentes, pesquisadora, iniquidade de gênero, licença parental

Resumo

A maternidade tem impacto na carreira docente. Dessa forma, objetivou-se analisar a produtividade de docentes inseridos/as em programas de pós-graduação stricto sensu sob recorte de gênero e maternidade. Trata-se de um estudo descritivo, documental e quantitativo, realizado a partir do acesso a currículos Lattes de docentes de ambos os sexos, inseridos em programas de pós-graduação stricto sensu no Nordeste do Brasil, no quadriênio 2017-2020. Os dados foram analisados pela estatística descritiva simples e 90 currículos foram incluídos na amostra, sendo 30 referentes ao sexo feminino que gozaram da licença-maternidade, 30 do sexo feminino sem licença e 30 do sexo masculino. Os achados revelam produtividade acadêmica e científica maior em docentes do sexo masculino, em parte, pelas desigualdades de gênero identificadas. Conclui-se que o viés de gênero dificulta a produtividade equânime entre os gêneros, ainda mais díspares frente à maternidade, o que reforça a necessidade de políticas de igualdade entre os gêneros na academia.

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Biografia do Autor

Suzete Gonçalves Caçula, Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, CE, Brasil.

Enfermeira, graduada pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Bolsista do Programa de Educação Tutorial – PET Enfermagem URCA, da Universidade Regional do Cariri (URCA).

Mauro Mccarthy de Oliveira Silva, Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, CE, Brasil.

Enfermeiro. Graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO). Mestrando em Enfermagem pelo programa de mestrado acadêmico em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA). Especialista em Emergência e Unidade de Terapia Intensiva pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO). Participante do Grupo de Pesquisa em Sexualidade, Gênero, Diversidade Sexual e Inclusão (GPESGDI).

Beatriz de Castro Magalhães, Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, CE, Brasil.

Enfermeira graduada pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Mestranda em Enfermagem pelo programa de mestrado acadêmico em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA). Integrante do Grupo de Pesquisa em Sexualidade, Gênero, Diversidade Sexual e Inclusão (GPESGDI).

Grayce Alencar Albuquerque, Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, CE, Brasil.

Enfermeira. Docente do quadro efetivo da Universidade Regional do Cariri (URCA). Doutora em Ciências da Saúde pelo programa de pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC. Docente Permanente do programa de mestrado acadêmico em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA. Líder do Grupo de Pesquisa em Sexualidade, Gênero, Diversidade Sexual e Inclusão (GPESGDI). Coordenadora do Observatório de Violência e Direitos Humanos na região do Cariri pela URCA. Tutora do Programa de Educação Tutorial – PET Enfermagem URCA, da Universidade Regional do Cariri (URCA).

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Publicado

31-03-2022

Como Citar

CAÇULA, S. G.; SILVA, M. M. de O.; MAGALHÃES, B. de C.; ALBUQUERQUE, G. A. Produção acadêmica e científica em programas stricto sensu: uma análise sob o recorte de gênero. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 12, p. 1–19, 2022. DOI: 10.35699/2237-5864.2022.35108. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/35108. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos