Relação opressor-oprimido na contemporaneidade

Vanessa Carneiro Leite

doi:10.35699/2237-5864.2021.35433

Autores

Vanessa Carneiro Leite Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), Campus Anápolis, Anápolis, GO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.35433

Palavras-chave:

Paulo Freire, Práxis, Educação problematizadora

Resumo

A pandemia e o fortalecimento da relação opressor-oprimido vêm caracterizando tempos difíceis no Brasil, marcados por momentos de avanço do conservadorismo e do questionamento de valores sociais e educacionais. Neste ensaio, revisitamos as obras freirianas para dialogar sobre o oprimido da contemporaneidade e como a práxis libertadora na docência pode superar a opressão, de forma a restaurar a humanidade. A pesquisa privilegia a abordagem de natureza qualitativa e elege, como procedimento investigativo, o estudo bibliográfico. Na análise, a educação problematizadora pode ser o caminho para a promoção de debates sobre problemas sociais, econômicos, políticos e culturais, levando à verdadeira participação e formação transformadora do educando. A perspectiva teórico-metodológica freiriana torna-se de extrema relevância no atual contexto político, por possibilitar ao oprimido condições de identificar a alienação das massas populares pelas narrativas, pelos meios de comunicação e pela sua relação com o mundo.

Biografia do Autor

Vanessa Carneiro Leite, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), Campus Anápolis, Anápolis, GO, Brasil.

Possui doutorado em Química e mestrado em Ciências Biológicas, ambos pela Universidade Federal de Goiás. É graduada em Química, também pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é professora efetiva do Instituto Federal de Goiás; desenvolve projeto de pesquisa no campus Anápolis, tendo como tema “Educação Problematizadora de Paulo Freire no Ensino de Ciências”; coordena o grupo de pesquisa Laboratório de Estágio Supervisionado e Ensino de Ciências – LESENC.

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