Trabalhadoras negras e o letramento racial crítico na universidade

um olhar a partir da UFMG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.39519

Palavras-chave:

letramento racial crítico, mulheres negras, escrevivência, antirracismo

Resumo

Este artigo objetiva analisar práticas de letramento racial crítico que emergem da atuação de trabalhadoras negras da carreira de Técnico-Administrativo em Educação (TAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em termos metodológicos, a pesquisa foi estruturada a partir das escrevivências de cinco trabalhadoras negras da carreira TAE da UFMG que foram entrevistadas ao longo do ano de 2021. Além disso, essas escrevivências, em termos metodológicos, foram cotejadas com as experiências das coautoras deste artigo, também mulheres negras e trabalhadoras da carreira TAE. Em suma, foi possível perceber, ao longo da pesquisa, que há um repertório vasto de práticas pedagógicas e políticas que emergem das trabalhadoras TAEs negras na UFMG e configuram iniciativas de letramento racial crítico. Essas ações, além de tensionarem a lógica do racismo e da colonialidade, também estimulam outros grupos socialmente invisibilizados a se organizarem, (re)existirem e lutarem por reconhecimento nos vários espaços da vida social.

Biografia do Autor

  • Cristina Aparecida Pimenta dos Santos Ângelo, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

    Possui Mestrado em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) e Bacharelado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Atualmente, é servidora da carreira de Técnico Administrativo em Educação (TAE) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência em pesquisas sobre relações étnico-raciais, políticas públicas e ações afirmativas.

     

  • Luciana Gomes da Luz Silva, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

    Possui Mestrado em Educação e Docência pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de Bacharelado e Licenciatura em Psicologia também pela UFMG.  Atualmente, é servidora pública da carreira de Técnico Administrativo em Educação (TAE) na UFMG. Possui experiência em pesquisas sobre relações étnico-raciais, educação e ações afirmativas.

     

  • Dyego de Oliveira Arruda, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), Valença, RJ, Brasil e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

    Possui Doutorado em Administração de Organizações pela Universidade de São Paulo (USP). É professor do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (PPRER/Cefet-RJ) e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPED/UFRJ). Possui experiência em pesquisas sobre políticas públicas e ações afirmativas.

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Publicado

11-11-2022

Edição

Seção

Seção especial: universidade e inclusão

Como Citar

Trabalhadoras negras e o letramento racial crítico na universidade: um olhar a partir da UFMG. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 12, p. 1–18, 2022. DOI: 10.35699/2237-5864.2022.39519. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/39519. Acesso em: 25 dez. 2024.