A construção de protocolos assistenciais no trabalho em enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v22i1.49654Palavras-chave:
Gestão em Saúde, Processo de Enfermagem, Educação em EnfermagemResumo
Objetivo: analisar como ocorre a construção e discussão sobre os protocolos assistenciais em um hospital público de alta complexidade. Método: estudo qualitativo realizado por meio de grupos focais com 16 profissionais: enfermeiros, técnicos de enfermagem e membros da Comissão de Educação Permanente, cujas informações foram submetidas à análise temática. O estudo fundamenta-se na premissa freireana no que diz respeito à mudança ou transformação, problematização, diálogo e autonomia. Resultados: emergiram três categorias: os protocolos em meio à complexidade do contexto organizacional, os protocolos em meio à organização do trabalho em enfermagem e a educação permanente como estratégia para construção dos protocolos. Conclusão: as demandas do contexto hospitalar e a organização do trabalho de enfermagem necessitam ser repensadas numa perspectiva de minorar os entraves que dificultam a elaboração de protocolos. A educação permanente propicia o diálogo, a problematização da realidade e a constituição de novas formas de fazer o cuidado em saúde.
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