Determinantes intra e interpessoais percebidos pela família como causa da recaída do dependente químico

Autores

  • Juliana Czarnobay CuritibaPR, Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Aline Cristina Zerwes Ferreira CuritibaPR, Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Fernanda Carolina Capistrano CuritibaPR, UFPR, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Letícia de Oliveira Borba CuritibaPR, UFPR, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Luciana Puchalski Kalinke CuritibaPR, UFPR, Brasil
  • Mariluci Alves Maftum CuritibaPR, UFPR, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20150028

Palavras-chave:

Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Saúde Mental, Família, Enfermagem

Resumo

Pesquisa qualitativa, descritiva, realizada em uma unidade de internamento de reabilitação para dependentes de substâncias psicoativas no estado do Paraná, em 2012, com o objetivo de identificar as causas de recaída de dependentes químicos com base em determinantes intrapessoais e interpessoais percebidos pelos familiares. Foram realizadas 19 entrevistas semiestruturadas com familiares de dependentes químicos em tratamento. Os resultados foram analisados segundo determinantes intrapessoais e interpessoais propostos por Marlatt e Witkiewitz e organizados em categorias temáticas com interpretação qualitativa dos dados. Os determinantes intrapessoais autoeficácia, motivação, enfrentamento, estados emocionais, fissura e o determinante interpessoal apoio social emergiram dos relatos dos familiares, com exceção do determinante intrapessoal expectativa de resultados. Concluiu-se que a identificação desses determinantes no tratamento da dependência química pode auxiliar os profissionais de saúde a desenvolverem estratégias de prevenção da recaída de dependentes químicos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. Botti NCL, Costa BT, Henriques APF. Composição e dinâmica das famílias de usuários de crack. Cad Bras Saúde Ment. 2011; 3(7): 93-110.

2. Unodc. United Nations Office on drugs and crime: world drug report. Bélgica; 2014. [Citado em 2014 jun. 25]. Disponível em: www.unodc.org/ documents/wdr2014/World_Drug_Report_2014_web.pdf.

3. Uniad. Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas. II LENAD. São Paulo; 2013 [Citado em 2014 jun. 25]. Disponível em: http://www.uniad.org.br

4. Seabra PRC, Sá LO, Amendoeira J. Consequências da dependência de substâncias: uma contribuição para validação do resultado NOC. REME – Rev Min Enferm. 2013; 17(3):665-72.

5. Silva SED, Padilha MI. Adolescents attitudes and behaviors regarding the consumption of alcohol. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45(5):1062-7.

6. Carvalho FRM, Brusamarello T, Guimarães AN, Paes MR, Maftum MA. Causas de recaída e de busca por tratamento referido por dependentes químicos em uma unidade de reabilitação. Colomb Med. 2011; 42(1):57-62.

7. Maciel LD, Zerbetto SR, Filizola CLA, Dupas G, Ferreira NMLA. Consequências e dificuldades da dependência química no âmbito familiar: uma revisão de literatura. Rev APS. 2013; 16(2):187-96.

8. Marlatt GA, Witkiewitz K. Problemas com álcool e drogas. In: Marlatt GA, Donavan DM. Prevenção de recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictos. Porto Alegre: Artmed; 2009. p.15-50.

9. Pratta EMM, Santos MA. O processo saúde doença e a dependência química, interfaces e evolução. Psicol Teor Pesquisa. 2009; 25(2):203-11.

10. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8ª ed. São Paulo: Hucitec; 2004.

11. Sousa PF, Ribeiro LCM, Melo JRF, Maciel SC, Oliveira MX. Dependentes químicos em tratamento: um estudo sobre a motivação para mudança. Temas Psicol. 2013; 21(1):259-68.

12. Wandekoken KD, Loureiro RJ. Alcoolismo: possibilidades de intervenção durante tratamento ambulatorial. Arq Ciênc Saúde. 2010; 17(4):185-91.

13. Prochaska JO, DiClemente CC. Transtheorical therapy: tooward a more integrative model of change. Psychotherapy Theory, Research and Practice. 1982; 19(3):276-88.

14. Filizola CLA, Perón CJ, Nascimento MMA, Pavarini SCI, Petrilli Filho IF. Compreendendo o alcoolismo na família. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2006; 10(4):660-70.

15. Lima LAA, Machado DG, Júnior FJGS, Monteiro CFS. Strategies used for the management of craving crack users: an integrative literatures review. Ver Enferm UFPI. 2013; 2(5):90-5.

16. Gabatz RIB, Schmidt AI, Terra MG, Padoin SMM, Silva AA, Lacchini AJB. Percepção dos usuários de crack em relação ao uso e tratamento. Ver Gaúcha Enferm. 2013; 34(1):140-6.

17. Silva ML, Guimarães CF, Salles DB. Fatores de risco e proteção à recaída na percepção de usuários de substâncias psicoativas. Rev Rene. 2014; 15(6):1007-15.

18. Zeni TC, Araújo RB. Relação entre o craving por tabaco e o craving por crack em pacientes internados para desintoxicação. J Bras Psiquiatr. 2011; 69(1):28-33.

19. Araújo RB, Oliveira MS, Pedroso RS, Miguel AC, Castro MGT. Craving e dependência química: conceito, avaliação e tratamento. J Bras Psiquiatr. 2008; 57(1):57-63.

20. Santos MP, Rocha MR, Araújo RB. O uso da técnica cognitiva substituição por imagem positiva no manejo do craving em dependentes de crack. J Bras Psiquiatr. 2014; 63(2):121-6.

Downloads

Publicado

01-06-2015

Edição

v. 19 n. 2 (2015)

Seção

Pesquisa

Licença

Copyright (c) 2015 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Como Citar

1.
Determinantes intra e interpessoais percebidos pela família como causa da recaída do dependente químico. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2015 [citado 17º de maio de 2025];19(2). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50104

Artigos Semelhantes

1-10 de 1612

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)