Impacto da implementação do acolhimento com classificação de risco para o trabalho dos profissionais de uma unidade de pronto atendimento
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v17i1.50258Palavras-chave:
Humanização da Assistência, Acolhimento, ClassificaçãoResumo
Objetivou-se com este trabalho analisar o impacto da implementação do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) no trabalho dos profissionais de uma unidade de pronto atendimento.Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Tarcísio de Vasconcelos Maia, com a participação de doze profissionais: três médicos, três enfermeiros, três assistentes sociais e três técnicos de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado e analisados de acordo com a técnica do discurso do sujeito coletivo. O trabalho foi realizado sob aprovação do Comitê de Ética da Famene/Facene, sob o nº 121/2010. Os resultados mostraram que existe conhecimento dos profissionais da UPA sobre o ACCR, citado como uma forma de humanizar o atendimento, e apontam respostas divergentes quanto à capacidade de instalação do ACCR na UPA em questão, mostrando deficiências estruturais e de pessoal. Os questionamentos revelam diversas opiniões sobre as mudanças da UPA após a implementação - por exemplo a melhoria no atendimento do paciente. O ACCR veio aperfeiçoar o atendimento das UPAs, criando ordem de atendimento segundo o maior risco de morrer e deixando o modelo de atendimento por ordem de chegada. Além disso, proporcionou humanização no atendimento, no trabalho com equipe multidisciplinar. Assim, concluiu-se que os serviços de saúde devem se interligar e buscar a atenção integral do usuário, promovendo melhorias, e toda a equipe da instituição deve engajar-se no novo dispositivo, respeitando suas normas e rotinas.Referências
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